Em Madri, Governo destaca compromisso com agenda ambiental na COP 25
Convidado pela ONU, Helder Barbalho apresentou ações para a manutenção da floresta em pé, aliadas ao crescimento econômico da região
Governador do Pará atendeu a imprensa internacional e reforçou as estratégias do EstadoConvidado a participar da Conferência do Clima (COP 25), o governador do Pará, Helder Barbalho, reafirmou para a sociedade civil organizada, presente no evento, o compromisso do Estado com o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Na manhã desta quarta-feira (11), o governador atendeu a imprensa internacional e conversou com jornalistas sobre o que está sendo feito para manter a floresta em pé, aliado ao crescimento econômico, já que o Pará tem o maior PIB da região amazônica.
“A presença na COP 25 deixa claro ao mundo que o Pará tem compromisso com esta agenda, compromisso com os diretos das comunidades tradicionais e, ao mesmo tempo, colocar à mesa a leitura muito clara dos papéis distintos de cada território. Nós temos, de floresta reservada, o território de duas Alemanhas”, ressaltou o governador, quando questionado sobre a presença do Pará na Conferência do Clima.
Desde a segunda-feira (9), comitiva do Pará participa de debates na Conferência do Clima, da ONUDurante as discussões sobre meio ambiente, a comitiva do Estado deu destaque sobre as ações que estão sendo realizadas para aliar o desenvolvimento sustentável ao crescimento econômico. Na última segunda-feira (9), o Pará apresentou as estratégias de combate a queimada e desmatamento ilegal, e, na terça-feira (10), o enfoque foi o “Amazônia Agora”, uma estratégia que envolve quatro pilares que são os eixos norteadores das ações previstas: uma Força-Tarefa interinstitucional para prevenção, monitoramento e combate a queimadas e ao desmatamento ilegal, a Politica Territórios Sustentáveis, o programa de regularização fundiária e ambiental, e o Fundo Amazônia Oriental (FAO).
Em apresentação para os demais participantes da COP 25, bem como em entrevistas para redes de comunicação internacional, Helder Barbalho finalizou que, sem ações efetivas, não há como diminuir o desmatamento ilegal e que o Estado precisa intervir imediatamente. “O plano é para, exatamente, estabelecer quais estratégias são fundamentais que envolvam comando e controle, desenvolvimento sustentável e ações de estado nos territórios que sofrem maior conflito”.