A convite da ONU, Pará participa da Conferência do Clima na Espanha
Evento reúne líderes mundiais para debater o tema 'Hora de Agir'
Detentor da maior população da Amazônia Legal, estado do Pará será um dos principais palestrantes da conferênciaO governador do Estado, Helder Barbalho, lidera a comitiva do Pará que desembarcou neste sábado (7), em Madri, na Espanha, para participar da Conferência do Clima (COP 25) da Organização das Nações Unidas. Com o tema "Hora de Agir", o evento deste ano é um espaço internacional para os líderes mundiais dialogarem sobre as ações frente às mudanças climáticas. Encontro começou no último dia 2 e segue a próxima sexta-feira (13).
"Vamos apresentar as nossas propostas e reafirmar o compromisso institucional para buscar alternativas e construir ações efetivas para colaborar com a política que evite as mudanças climáticas e, que acima de tudo, também construam soluções para o desenvolvimento sustentável em respeito a floresta, a Amazônia, ao Brasil e ao mundo" - governador Helder Barbalho.
A delegação do governo paraense é formada por membros das pastas socioambientais e fundiárias. Durante os cinco dias de participação no evento, os representantes do Pará vão se reunir com autoridades de outros estados da Amazônia Legal, do governo federal do Brasil, de governos internacionais, além de especialistas na áreas relacionadas ao meio ambiente. A sociedade civil organizada também acompanha os diálogos.
Em Madri, Helder Barbalho estará acompanhado de membros das pastas socioambientais e fundiárias do EstadoCom uma área de floresta nativa com o dobro do tamanho da Alemanha e uma população de cerca de 8 milhões de habitantes – considerada a maior da Amazônia Legal, o Pará será um dos principais palestrantes da conferência.
Entre os assuntos abordados no grande evento pela delegação paraense estão a macro estratégia de desenvolvimento econômico sustentável, baseada no baixo consumo e emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), relacionados ao aumento da temperatura, os programas para a redução do desmatamento do Pará e o incentivo às cadeias produtivas locais com base nas vocações naturais do Estado, como ferramenta na conservação da floresta em pé.