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Primeira criança submetida a transplante na Santa Casa recebe alta

Por Etiene Andrade (EMATER)
06/12/2019 17h38

A família Moraes - a mãe, Sueli, Samile e o pai, Márcio - abrindo as portas de uma vida nova após o transplante que salvou a vida da meninaSamile Moraes, 11 anos, a menina que já entrou para a história da medicina no Pará, recebeu alta hospitalar na tarde desta sexta-feira (06), após um período de internação de 17 dias, em função do primeiro transplante de rim feito na Santa Casa em paciente pediátrico. A mãe e doadora do rim, Sueli Moraes, estava com a alegria estampada no rosto ao voltar para casa com a filha. “Estou muito por esse dia ter chegado, por ela ter ficado livre da máquina de hemodiálise e poder voltar pra casa. Agora, para viver melhor sua infância”, disse Sueli Moraes.

A enfermeira nefrologista Adriana Benjamim (e) repassou a Sueli Moraes todos os cuidados que a menina precisa em casaA enfermeira nefrologista Adriana Benjamim acompanhou Samile durante todo o período de internação, e repassou à mãe todas as orientações sobre os cuidados que a menina vai precisar em casa. “Eu conversei com ela sobre o Plano de Educação Terapêutica, que são todas as orientações, desde o respeito aos horários de tomada de medicamentos, os cuidados com a alimentação, com a higiene e com a rotina da Samile, para que ela cuide bem do rim que recebeu”, explicou a enfermeira.

Avaliação - De acordo com o nefrologista pediátrico Leonardo Cunha, que também acompanhou a menina durante a internação, Samile passará agora para o atendimento ambulatorial, a fim de continuar a avaliação do rim doado. O médico destacou a importância de toda a sociedade compreender a importância da doação de órgãos, já que assim como Samile, outras crianças aguardam por um transplante. O ideal é que a última opção seja o órgão de um doador vivo. “É preciso que as pessoas tenham o sentimento da importância de ser um doador de órgãos, e é essencial que isso seja conversado com a família, para que os filhos, pais, irmãos, saibam desse desejo da pessoa e da importância que esse gesto pode ter, significando a vida de alguém que espera por um órgão”, afirmou o médico.

Agora, vivendo com o rim da mãe, Samille não precisará mais ir à Santa Casa para as sessões de Samile e sua mãe, Sueli, agradecem pelo resultado do transplante, que permitiu à menina ter uma vida normalhemodiálise e, principalmente, vai passar a ter uma infância mais saudável e perto da família. “Eu vou poder beber água normalmente, voltar a estudar, e a primeira coisa que quero fazer quando chegar em casa é abraçar e brincar com o meu irmão, que eu não vejo há muito tempo!”, declarou a menina, feliz por finalmente voltar para casa com saúde.

Na Santa Casa, Samile recebe toda a atenção da equipe médica

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