Profissionais da área de assistência participam de capacitação
Agregar conteúdo, valores e significados para os trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Com esse objetivo, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) promoveu em Santarém, no oeste paraense, a oficina “Operadores do Suas”, no período de 27 a 30 de junho, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA).
Na oficina foram realizadas ações destinadas a fomentar o trabalho social, em conformidade com as demandas e necessidades da Região do Baixo Amazonas, que compreende os municípios de Faro, Terra Santa, Juruti, Óbidos, Oriximiná, Curuá, Alenquer, Santarém, Belterra, Monte Alegre, Prainha e Almeirim.
Os participantes debateram várias questões, como as prerrogativas legais e teóricas que são referência para a estruturação e organização das ações do Suas, e a influência da educação permanente na qualidade de vida do trabalhador da área de assistência.
Mediação - “A Secretaria tem a função de mediação entre a política de assistência social e o cidadão. Daí a importância de capacitar os profissionais que lidam com as famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social”, destacou a titular da Seaster, Ana Cunha.
Os temas abordados visaram à construção do conhecimento coletivo, que contribui para o desenvolvimento de técnicas e instrumentos que auxiliam a realização dos serviços prestados no Sistema Único. “A oficina permite a troca de experiências e o debate sobre quais são as práticas que estamos executando. Baseado neste diálogo, começamos a entender as exigências do Suas”, declarou a secretária Municipal de Desenvolvimento Social de Óbidos, Alanice Ribeiro.
De acordo com o psicólogo Haroldo Brandão, da Seaster, a valorização da experiência social na construção do conhecimento contribui para que haja integração entre os gestores e trabalhadores da assistência social. “Deixar que os trabalhadores do Suas possam compartilhar suas rotinas ajuda na integração do grupo. Isso facilita a escolha dos processos de formação e capacitação de acordo com suas necessidades, gerando uma gestão participativa”, afirmou.
Para a coordenadora de Formação de Gestão do Trabalho, Sandra Figueiredo, "conhecer a realidade dos trabalhadores da assistência social e também seu território de vivência é condição primordial para a gestão de política de assistência social de nosso Estado".