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DIREITOS HUMANOS

Governo instala o Conselho Estadual de Política Indigenista do Estado

O comitê que preside o conselho é liderado pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos.

Por Larissa Noguchi (SECOM)
11/11/2019 14h24

Integrantes das etnias Kaiapó, Tembé e Mundurucu participaram do ato de instalação no Museu Emílio GoeldiO Governador do Estado instalou oficialmente, na manhã desta segunda-feira (11), o Conselho Estadual de Política Indigenista do Estado do Pará (CONSEPI/Pa). Cerca de 20 indígenas das etnias kaiapó, tembé e mundurucu vindos de várias localidades do Pará participaram do ato de instalação no Museu Emílio Goeldi.

O Ato iniciou com a interpretação do hino nacional pelo indígena Mocuca Kayapó, na língua Kayapó. As lideranças indígenas puderam falar sobre suas maiores necessidades e da possibilidade de ter diálogo com o governo, através do Conselho. Sérgio Muxi Tembé, representante da etnia tembé, falou que a principal necessidade da sua comunidade indígena, que fica na região de Paragominas, é a assistência à saúde. “É a primeira vez que temos uma conversa mais próxima com um governo. Acho bom para o meu povo. Nós temos costumes diferentes e queremos ser ouvidos como na área da saúde”, ressaltou. 

O comitê que preside o conselho é liderado pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, representado pelo secretário Rogério Barra, que falou sobre a valorização das políticas públicas voltadas para os povos tradicionais.

“É de muita importância, temos que registrar o olhar sensível do governador que tem ouvido os indígenas. O conselho é inédito e abre o diálogo de forma democrática com as instituições, governo e assim vai potencializar as políticas públicas”. 

Por fim, o Governador Helder Barbalho celebrou a importância da conversa com os povos indígenas.

“O compromisso é governar para todos. Temos mais de 70 mil índios que merecem ter acesso aos seus direitos. Queremos que o governo ouça todas essas demandas e juntos podemos construir políticas públicas para proteger e garantir direitos de todas as comunidades”.  

O conselho é composto por 19 representantes, todos com direito a voto, 17 representantes dos povos e organizações indígenas.