O sonho em ser atleta após sete anos de luta contra o câncer
A descoberta de um linfoma, aos 13 anos de idade, mudou a vida de Leonan, morador de Belém. O tratamento foi realizado no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo.
Leonan recebeu a confirmação de cura pela equipe médica do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo.O sonho de ser jogador de futebol ainda estava em construção quando Leonan Silva descobriu que teria outro adversário pelo caminho, talvez um dos mais difíceis para um garoto de apenas 13 anos, na época. Longe dos gramados, Leonan enfrentou sete anos de tratamento contra um linfoma - tipo de câncer que afeta o sistema linfático e um dos mais comuns entre crianças e adolescentes.
Foram dois anos de tratamento e outros cinco anos para monitoramento da doença, até que na última semana, o jovem de 20 anos hoje, recebeu a confirmação de cura pela equipe médica do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo. “Acredito que Deus me deu uma missão de ser a prova de que é possível vencer o câncer", contou o Leonan que fez questão de tocar o Sino da Vitória, projeto criado no Oncológico Infantil para que os pacientes possam compartilhar o término do tratamento com outras crianças e famílias no Hospital.
Referência para o diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil no Pará, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é uma unidade do Governo do Estado, gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar.
Com o diagnóstico de cura em mãos, Leonan agora retoma a vida no esporte como sempre sonhou, mas agora em outra modalidade. "Fiquei dois anos sem poder lutar pelo meu sonho no futebol. Hoje, quando não estou estudando ou trabalhando, minha dedicação é para o Muay Thai", diz o jovem que já viveu grandes emoções no novo esporte, sendo campeão no torneio interno da Academia em que treina, realizado no mês de agosto. “Hoje sou campeão na vida e nas lutas", complementa.
Novos sonhos
Nesta segunda-feira (28), Leonan voltou ao Hospital Oncológico Infantil para contar sua história para as crianças e famílias que continuam o tratamento no Hospital. Um retorno que faz parte de um projeto da unidade que valoriza as experiências dos pacientes para ampliar a adesão ao tratamento.
“Histórias como as do Leonan são parecidas com as de muitas crianças que estão em tratamento no Hospital. Poder levar um relato como esses para as famílias, é mais uma prova de que é possível vencer o câncer e uma forma de incentivar a continuidade do tratamento, mesmo diante das possíveis intercorrências”, explica a enfermeira Karla Luz, do escritório de Experiência do Paciente do Oncológico Infantil.
Sobre o Oncológico Infantil
Referência para o diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil no Pará, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é uma unidade do Governo do Estado, gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar.
Atualmente, cerca de 900 crianças e adolescentes de municípios do Pará e de estados vizinhos, como o Amapá, estão em tratamento na unidade. Em quatro anos de funcionamento, a Unidade realizou mais 1 milhão de atendimentos, entre eles 110 mil sessões de quimioterapias, 56.049 consultas, 5.533 internações e 651 mil exames, com um índice de aprovação atual de 97%.
Sobre a Pró-Saúde
A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica que realiza a gestão de serviços de saúde e administração hospitalar há mais de 50 anos. Seu trabalho de inteligência visa a promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade. Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, é uma das maiores do mercado em que atua no Brasil. Atualmente realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 22 cidades de 12 Estados brasileiros — a maioria no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativa, política de integridade e valores cristãos.
A criação da Pró-Saúde fez parte de um movimento que estava à frente de seu tempo: a profissionalização da ação beneficente na saúde, um passo necessário para a melhoria da qualidade do atendimento aos pacientes que não podiam pagar pelo serviço. O padre Niversindo Antônio Cherubin, defensor da gestão profissional da saúde e também pioneiro na criação de cursos de Administração Hospitalar no País, foi o primeiro presidente da instituição.