Potencial do Pará é apresentado ao setor da construção civil
Com a palestra “Pará - Um mundo de oportunidades", o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki, abriu a reunião interinstitucional do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC), realizada nesta sexta-feira (14), na Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), em Belém. O encontro reúne representantes dos sindicatos da indústria da construção civil dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Adnan Demachki apresentou as potencialidades do Estado, as oportunidades de investimentos, o Programa Pará 2030 e o planejamento da economia para dar mais segurança jurídica ao empreendedor. Algumas dessas ações atendem a todas as áreas, inclusive a construção civil.
“O Simples Ambiental, por exemplo, lançado há duas semanas, prevê mais agilidade nas licenças ambientais para projetos pequenos e médios”, ressaltou o secretário. “Além do Simples Ambiental, para atender também ao setor da construção civil, a Semas, nos próximos dias, lançará mais um instrumento inédito, que é a declaração de dispensa de outorga de água, a ser obtido on line, o que vai permitir que os financiamentos individuais na Caixa Econômica, para construção ou reforma de casas, tenha mais agilidade na sua construção, já que esse sempre foi um grande entrave do setor”, completou o secretário.
Dinamismo - “O Pará 2030 veio para dinamizar a economia paraense. Temos que ser maiores que a crise. Estamos criando ambiente de negócios favoráveis a investimentos e trabalhando incessantemente para verticalizar nossa produção", afirmou o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme).
Segundo Alex Dias Carvalho, presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon), o setor “tem como premissa a defesa de ideais que são importantes para o Brasil. O brasileiro tem em seu DNA a criatividade e a perseverança. O nortista e o nordestino, pelas dificuldades que passam, têm essas características ainda mais latentes”.
A união do setor da construção civil busca alinhar estratégias, em nível nacional, para ampliar o desenvolvimento das duas maiores regiões do Brasil. Durante o encontro foram apresentados os números do Programa Minha Casa Minha Vida nos 16 estados, os entraves e o que é necessário para diminuir a burocracia na execução das obras.
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) promove o encontro do FNNIC duas vezes por ano, com o objetivo de desburocratizar e agilizar ações de interesse comum para as regiões Norte e Nordeste.
O secretário Adnan Demachki frisou que o “Pará 2030” não é um programa de uma legenda, e sim uma política de Estado, que vem sendo encampada pela sociedade paraense. “Não é um programa desse governo, e não deve ser ignorado pelos gestores que venham adiante. É uma política de Estado, elaborada por vários setores, e que visa o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) paraense em longo prazo, para que se iguale à média do PIB brasileiro. É um programa de sociedade”, ratificou o representante do Governo do Pará.
A mesa principal do evento contou ainda com as presenças de Fábio Nahuz, presidente do FNNIC, e Nelson Antônio de Souza, vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal.