Escola Técnica do SUS fortalece trabalho de gestão acadêmica
A Escola Técnica do Sistema Único de Saúde Dr. Manuel Ayres (Etsus-PA), vinculada a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), participou de um Projeto Estratégico de consolidação das Escolas do SUS, desenvolvido pelo Ministério da Saúde.
A linha de trabalho está voltada para a implantação de metodologias e outros recursos tecnológicos, destinados a melhoria das atividades. Assim, entre os dias 19 e 21, a Escola participa de um treinamento para receber o novo sistema.
O novo Sistema de Gestão Acadêmica da RETSUS, elaborado pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é uma ação desenvolvida pelo Ministério da Saúde por meio da Coordenação Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CGATES/SGTES).
“Agora, o sistema irá coletar os dados e gerenciar todas as informações escolares e documentais dos cursos ofertados pela Etsus-PA, permitindo uma melhor análise e monitoramento dos resultados, o que vai contribuir para o fortalecimento da gestão”, disse Rafaela Chiappetta, vice-diretora da Escola.
“No total, são 41 Escolas Técnicas do SUS no Brasil que receberão o novo sistema de centralização das informações, viabilizando um acesso de forma mais dinâmica e eficaz”, disse Pablo Holanda, pesquisador do LAIS. O Ministério da Saúde é o principal parceiro e financiador do Laboratório, que possui cerca de 440 pesquisadores, e fica localizado no Rio Grande de Norte.
“O Ministério da Saúde buscou atender a necessidade de todas as escolas técnicas do SUS com um sistema único e uniforme de acompanhamento da gestão escolar. O intuito é desenvolver esse novo mecanismo em todas as escolas do Brasil. Assim foram escolhidas cinco escolas piloto, uma por Região”, disse Rejane Bastos, representante do Ministério da Saúde.
A inserção do projeto permitirá a Etsus Pará uma maior informatização de várias atividades institucionais, tornando-as mais dinâmicas, aumentando a facilidade de acesso às informações por parte dos gestores, servidores, docentes e alunos. “Outros benefícios ainda incluem a descentralização da execução dos serviços, otimização e automatização dos fluxos e processos de atendimento”, concluiu Rafaela Chiappetta.