Oficina capacita técnicos em contratos para a rede hospitalar
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) realizaram até terça-feira (24), no auditório do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), em Belém, uma oficina sobre contratualização de serviços hospitalares, direcionada aos técnicos de áre8as administrativas da Sespa e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Pará (Cosems).
O treinamento faz parte de uma das áreas temáticas do Programa de Apoio às Secretarias Estaduais de Saúde (Pases), proposto pelo Conass, com o objetivo de desenvolver competências a fim de qualificar contratos para a rede hospitalar em todo o Brasil envolvendo várias áreas, como jurídica, regulação, regionalização e redes de atenção. Durante a oficina foi realizado um diagnóstico sobre a capacidade da rede de serviços de saúde estadual, com vistas a utilizar os contratos como ferramentas de gestão aprimorada.
Eficiência - Além da temática da contratualização, o apoio do Conass é extensivo a outras áreas, sempre com ênfase na eficiência da gestão e na organização de serviços. O Pases promove o apoio à elaboração de conteúdos técnicos e usa novas metodologias para esta ação, para consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS). “A ideia também é fazer um amplo diagnóstico situacional e, ao final desse encontro, ter um plano de ação para qualificar a contratualização na Sespa, reutilizando estratégias que podem aprimorar o planejamento, para que sejam desenvolvidas ações que favoreçam e auxiliem a viabilização dos contratos eficientes, efetivos, de qualidade e de acordo com as necessidades da nossa população”, explicou a consultora do Conselho e mediadora da oficina, Elisabete Dutra.
Segundo o secretário de Estado de Saúde Pública e presidente do Conass, Alberto Beltrame, elementos da regulação da atenção à saúde e do acesso, como monitoramento e avaliação, são importantes pautas da oficina, devido à relação estreita entre o fortalecimento da contratualização e a necessidade de mostrar o correto e eficaz uso dos recursos federais e estaduais, além de facilitar a criação de condições favoráveis ao acesso a serviços hospitalares e ambulatoriais estaduais, em uma rede de serviços planejada conforme a necessidade da população, e dentro das políticas públicas de saúde.
