Palestra sobre suicídio esclarece o tema para servidores da Segup
Buscando incentivar a discussão reflexiva, no mês de prevenção e combate ao suicídio e outras doenças que acometem a saúde mental, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup-PA) promoveu, nesta quarta-feira (18), por meio da Coordenadoria de Recursos Humanos, a palestra “suicídio, o que fazer quando estamos diante de alguém em risco” voltada para servidores e colaboradores do órgão.
Palestra sobre a temática na SegupA ação teve como objetivo discutir sobre a importância de conhecer, identificar e buscar alternativas de prevenção ao suicídio e o papel de cada cidadão no engajamento da campanha Setembro Amarelo, em atenção à doença.
“Com essa exposição temos o propósito de desenvolver atividades que desencadeiem melhoria nas relações humanas, no desempenho das funções de trabalho, na garantia dos direitos humanos com o respeito à dignidade humana, visando uma melhor qualidade de vida. Queremos incentivar a defesa da vida mobilizando os servidores a saber sobre o tema e a saber como agir em uma situação de risco”, explicou Roseane Barbosa titular da Coordenadoria de Recursos Humanos.
A palestra foi ministrada pelo psiquiatra e professor, Kleber Roberto Oliveira, mestre em genética e biologia molecular que é mestre em genética e biologia molecular. Entre os assuntos abordados, foram expostos os fatores de riscos, os comportamentos que devem despertar atenção e as formas de prevenção das doenças e transtornos da mente.
“O suicídio é um comportamento multifatorial que pode ser prevenido na maioria dos casos. Percebemos que as ações preventivas trazem resultados positivos para o combate, pois a partir daí você se sensibiliza e fica mais atento aos sintomas e sinais que são indicativos de adoecimento metal e você consegue intervir antes do agravamento. Nossa conversa abordou os principais transtornos ligados ao suicídio, fatores de proteção, como reconhecer e a automutilação, entre outros”, afirmou Kleber Oliveira.
Para a servidora do Núcleo de Projetos da Segup, Catula de Castro, o bate-papo foi muito importante para uma maior compreensão sobre o assunto. “Eu achei extremamente edificante e transformador, porque a gente lida constantemente com relações pessoais e sociais que e não nos damos conta da quantidade de pessoas que estão adoecidas. Então poder ouvir essa abordagem de forma mais geral é muito esclarecedor. Não há idade para doença mental e não é hora mais somente de falar é hora de agir. A ajuda deve vir do trabalho, da família do médico de todos os lugares”, avaliou a servidora.