EGPA capacita turma em liderança emocional para redes locais de cidadania
Curso foi voltado às lideranças das redes locais de cidadania que já atuam em alguns dos sete territórios do TerPaz.A Escola de Governança Pública do Pará (EGPA) finalizou nesta sexta-feira (13) o curso “Liderança Emocional”, mais uma capacitação do Programa Territórios Pela Paz (TerPaz). O curso, com duração de dois dias, foi voltado às lideranças das redes locais de cidadania que já atuam em alguns dos sete territórios do TerPaz.
“A Escola de Governança trouxe para nós esse curso de Liderança Emocional, onde aprendemos como trabalhar a questão da empatia, de perceber o outro, de se colocar no lugar do outro e de se resguardar em alguns momentos também”, disse Juliana Barroso, da Secretaria de Articulação e Cidadania (Siac). Além de coordenar o trabalho das redes locais de cidadania dos sete territórios, ela também participou do curso, acompanhando as lideranças selecionadas.
Servidores e lideranças - Durante os dois dias participaram dos cursos lideranças das redes locais de cidadania dos bairros Terra Firme, Cabanagem e Benguí, mas não foram apenas servidores públicos que tiveram a oportunidade de fazer o treinamento. Lideranças comunitárias locais também puderam participar. “Dessa forma é possível trabalhar de maneira muito mais prática essas relações, esses lugares de fala, que são tão importantes para restabelecer a relação e a confiança entre Estado e comunidade”, explicou Juliana Barroso.
“Dentro do contexto do TerPaz a Escola de Governança procurou atuar com o seu público: o servidor. As redes locais de cidadania têm o papel de dialogar com a comunidade e entender suas necessidades, por isso pensamos em uma capacitação que não fosse apenas técnica”, disse Jaime Ramos, assessor pedagógico da direção-geral da EGPA.
O curso foi ministrado pelo palestrante Neto Torres, especialista em Liderança Emocional, abordando ferramentas como hipnose clínica, programação neurolinguística (PNL) e ferramentas de coaching.
Jefferson Augusto, um dos alunos, é major do Corpo de Bombeiros Militar e atua na unidade do Mangueirão, que abrange dois dos sete territórios. Para ele, a formação foi importante para o desenvolvimento de novas habilidades. “O conteúdo nos motiva a melhorar nosso trabalho. Lidar com as pessoas é a peça-chave do programa, e o curso nos dá ferramentas para fazer isso tanto internamente, onde trabalhamos, como externamente, em todo o território”, ressaltou.
Conforme as equipes estejam nos demais territórios e as lideranças sejam selecionadas, novas turmas serão formadas, a partir das necessidades locais.