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VERÃO 2017

A herança portuguesa que revela a identidade do povo amazônico

Por Redação - Agência PA (SECOM)
29/07/2017 00h00

“Navegar é preciso, viver não é preciso”. O poeta português Fernando Pessoa resumiu nesse aforismo o espírito desbravador do povo lusitano, na época em que as grandes navegações saíam de casa para colonizar territórios. Um deles foi a Amazônia. O mar azul que vultos como Pedro Álvares Cabral e Pedro Teixeira atravessaram se fundia à terra verde inexplorada, habitada apenas pelos índios. No coração da floresta, no Baixo Amazonas, oeste do Pará, estavam locais que depois seriam batizados com nomes de vilas de Portugal. Santarém, hoje o polo da região, e Óbidos, berço dos grandes Inglês de Souza e José Veríssimo, são dois desses redutos, onde a herança portuguesa está presente nas ruas, nas edificações, nos costumes e na religiosidade.

É preciso pousar sobre as esquinas de Santarém um delicado olhar para contemplar a beleza que, por pouco, não foi de todo dragada no processo de urbanização. Entre a poluição visual do centro comercial é possível distinguir casarões que, um dia, foram a residência oficial de eminentes famílias portuguesas. Um deles é o Solar dos Brancos (ou dos Confederados), prédio em estilo eclético construído no fim do século XIX em três pavimentos, que hoje abriga uma loja de departamentos. Com as linhas originais preservadas, é um retrato da época, um patrimônio ao alcance de todos. Contíguo, está o Solar dos Campos, construído em 1868, que mantém os traços do projeto original, com inúmeros detalhes arquitetônicos, a serralheria, a mobília, decoração e os salões de bailes do fim do século XIX.

“Santarém é uma das cidades da Amazônia onde a herança portuguesa é mais expressiva. Muito se perdeu, em função da especulação imobiliária, mas sem dúvida temos um verdadeiro acervo de preciosidades a céu aberto. Basta saber olhar”, explica a historiadora Terezinha Amorim. Em 2010 ela coordenou o projeto Produção de Réplicas e Catalogação dos Prédios Históricos de Santarém, do qual faz parte o Guia de Visitação à Arquitetura Histórica, que mapeou os principais pontos a serem visitados por turistas e estudantes da rede pública na cidade. O mês das férias escolares é uma oportunidade para conhecer esses sítios, que carregam em si parte da identidade mocoronga.

“Essa arquitetura tradicional, simples e bela como a riqueza estética das igrejas e solares oitocentistas e novecentistas, nos revela um mundo de surpresas que não pode ficar despercebido durante seus passeios ou viagens. Fachadas revestidas de azulejos, saguões, esculturas, sótãos, relógio solar, conchas, brasões, consoles e camarinhas identificavam não apenas o estilo arquitetônico, mas principalmente a nacionalidade e o poder aquisitivo do proprietário”, explica Terezinha Amorim, que também é a presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós. Verdadeiro santuário da história santarena, aberto para visitação pública e com acervo de cerca de mil livros, o espaço funciona na casa onde viveu o poeta Ruy Barata.

Religiosidade

Os traços dessa Europa áurea podem ser vistos no perímetro entre as praças Rodrigues dos Santos e Barão de Santarém, o berço da futura Vila de Santarém, que em 24 de outubro de 1848 foi elevada à categoria de cidade. A primeira rua santarena recebeu o nome de Rua das Mercedes (ou do Castelo). Hoje é a Siqueira Campos, principal artéria do centro comercial.

Os primeiros registros da cidade datam de 1626, quando o português Pedro Teixeira, conhecido como o “descobridor do Tapajós”, à frente de uma tropa de resgate, subiu o Rio Amazonas, na companhia de índios aliados, 26 soldados e o frei Cristóvão de São José. Eles desembarcaram na praia em frente à atual Praça Barão de Santarém, marco inicial do processo histórico da cidade.

A ocupação oficial data de 1661, quando o padre João Felipe Bettendorf, enviado pelo padre Antônio Vieira, chegou à Aldeia Tapajó e ergueu uma pequena igreja, consagrada à Nossa Senhora da Conceição, que se tornou a padroeira da missão e, por conseguinte, da cidade. O local da chegada do padre Felipe Bettendorf foi a atual Praça Rodrigues dos Santos, onde ficava a grande oca, local central dos índios Tupaiús. “Eles acabaram sendo a principal mão de obra usada nas construções portuguesas. Viveram o processo de aculturação causado pelo movimento colonizador”, destaca o historiador Anselmo Colares, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

O coreto da praça onde hoje está localizada a Praça Matriz fica em frente ao prédio mais antigo da cidade, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Construída entre 1761 e 1819, em estilo colonial português, a catedral reluzente foi sendo modificada ao longo dos anos pelas inúmeras reformas internas e externas.

A imagem oficial da padroeira, datada de 1759, foi levada a Santarém pelo governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado, que iniciou no ano anterior visita à região, a fim de definir oficialmente os limites de Portugal e Espanha estabelecidos pelo Tratado de Madri. Coube a ele também elevar antigas povoações situadas às margens do Rio Tapajós à categoria de vila. Uma delas é a praia de Alter do Chão, hoje famosa mundialmente.

Expoentes

Passear por Santarém é ser tomado pelos sentidos. Ninguém fica impassível diante das altas temperaturas – que alcançam a média de 35 graus, no período do alto verão amazônico – ou da beleza da orla. Com um pouco mais de atenção (e muito protetor solar na pele), é possível testemunhar a riqueza da arquitetura colonial. Alguns prédios são tão emblemáticos que nem o desrespeito ao patrimônio conseguiu apagar. Um exemplo é o Museu de Arte Sacra, ao lado da catedral, cuja fachada da porta principal é considerada uma das mais ricas em detalhes arquitetônicos na cidade, com pinhas, arcos, florão e frisos. Além disso, o local dispõe de um dos maiores acervos da região Norte, com cerca de mil peças.

Outro casarão – O Solar do Barão de Santarém, na Rua Lameira Bittencourt é considerado o segundo prédio mais antigo da cidade. Construído entre 1820 e 1860, em estilo colonial português, mantém até hoje o projeto original, semelhante ao Palácio dos Governadores de Belém, e o florão no alto da fachada, que simbolizava as armas do barão. A poucos passos está o Sobrado do Sol, única edificação que ainda conserva no alto da fachada, entre as duas portas superiores, um relógio solar, protegido pelas eiras e beiras com frisos e incisões retangulares.

Na Avenida Adriano Pimentel, ainda no centro de Santarém, está a antiga Casa Elza, sobrado em estilo colonial português construído no fim do século XIX, com inúmeras portas em formas de arco. No alto da fachada, beirais escalonados, marquises decoradas com frisos, incisões e desenhos retangulares, um arco superior e outro inferior, ladeados por duas pinhas sustentadas por falsas colunas e consoles. Ao centro, uma placa com o ano da colocação da platibanda (espécie de mureta construída na parte mais alta das paredes externas de uma construção para proteger e ornamentar a fachada) e, no arco superior, uma concha com cinco folhas. Na mesma avenida está o Centro Cultural João Fona. O prédio, construído entre 1853 e 1867, já foi sede da Câmara e Prefeitura Municipal, Fórum de Justiça, Cadeia Pública e Coordenadoria de Cultura. Hoje abriga o Museu de Santarém.

Alter do Chão, a ilha do amor

O roteiro de férias no oeste paraense fica completo com a visita a um dos balneários mais importantes do Estado. A cerca de 35 quilômetros de Santarém, pela Rodovia PA-457, está Alter do Chão. O bucolismo da vila onde está uma das praias mais famosas do Pará causa, de imediato, a sensação de bem-estar no visitante. Os charmosos bares e as barraquinhas com farta comida – além das lojinhas de artesanato – fazem da estadia uma experiência singular. Por se tratar de uma área de preservação ambiental (APA), a música em volumes elevados não é permitida, o que garante um clima de contemplação da natureza e relaxamento.

Destino de turistas de diversas partes do Brasil e do mundo, Alter do Chão foi a opção da empresária Manuelly Borges, 33, e do marido, Marcos Borges, 35, para passar os fins de semana de julho. Moradora de Santarém, ela conta que cresceu frequentando a praia. “Em termos de beleza, não devemos em nada às praias mais bonitas do Brasil. Só acho que a infraestrutura e o atendimento podem melhorar. Mesmo assim, trago sempre a família para cá”, contou, ao lado dos dois filhos, Gabriela, de 9 anos, e Maitê, de 1 ano e 8 meses.

Quem trabalha em Alter do Chão aproveita o período das férias para fazer uma renda extra. É o caso do barqueiro Denisson Cunha, 26, da Associação dos Catraieiros. Ele cobra R$ 5 para fazer a travessia da vila até a praia. No barquinho vão até quatro pessoas. “Esse período é bom porque vem mais gente para cá. Chego a fazer até 20 viagens por dia”, conta ele, que faz outros trabalhos, como pedreiro e marceneiro, no período das chuvas, quando a praia fica submersa.

Preservação

Além da exuberante praia – eleita em 2009 pelo jornal britânico “The Guardian” a mais bonita no Brasil –, é possível conhecer também em Alter do Chão um pouco de história. Muita gente talvez não saiba, mas a tradicional selfie em frente à Igreja de Nossa Senhora da Saúde usa como cenário uma edificação herdada da cultura portuguesa. O início da construção data de 1876, sob a coordenação do missionário José Antônio Gonçalves. O material usado foi cal, pedra e barro. Os trabalhos só foram concluídos 20 anos depois.

A inauguração da Igreja de Nossa Senhora da Saúde ocorreu em 6 de janeiro de 1896, data em que os moradores de Alter do Chão fizeram a primeira festa da padroeira. A imagem oficial da santa, presente dos missionários portugueses, chegou à vila no dia 2 de fevereiro de 1725, e o altar-mor da igreja, em madeira de lei, único em estilo rococó da região, foi esculpido pelo emérito professor santareno Antônio Batista Belo de Carvalho, no ano de 1923. O prédio passou por uma restauração total em 2010, em projeto coordenado pela historiadora Terezinha Amorim. Foram mantidos, durante o trabalho, o piso e o altar originais.

Hoje as celebrações são diárias, às 8h e 19h30. A festividade ocorre sempre no primeiro domingo após o Natal, com o tradicional Círio, outra herança católica, quando a imagem da padroeira volta das comunidades vizinhas, para onde é levada no sábado, na trasladação. “A visitação à igreja sempre aumenta em julho. Recebemos turistas do mundo todo. Durante a festividade também fica bastante movimentado aqui”, conta a zeladora da casa paroquial, Rosinete Santos, que é de Santarém, mas mora em Alter do Chão há 25 anos.

Alternativa

Outra opção de balneário em Santarém é a Praia de Ponta de Pedras, que pode ser acessada também pela PA-457, em um desvio de cerca de 11 quilômetros. O local atrai, principalmente, famílias que vão em busca de tranquilidade. Foi o que fizeram a professora Lene Gama, 35, e o marido, Júnior Laurindo, 33, que levaram o filho Guilherme, 4, ao local. “Morávamos em Breves, no Marajó, mas estamos há seis meses em Santarém. Escolhemos essa cidade pela qualidade de vida. Não queríamos criar nosso filho na agitação de Belém. Fora que aqui a gente se depara com paraísos desse tipo”, diz Lene.

Óbidos, a cidade mais portuguesa da Amazônia

Os caminhos da herança portuguesa no oeste do Pará continuam em Óbidos. Numa viagem que dura cerca de três horas, partindo de Santarém, em lancha ou catamarã, o visitante chega à cidade que é tida como irmã da Óbidos portuguesa – vila que fica a 95 km de Lisboa –, tamanhas são as semelhanças. Logo de cara, ao deixar o porto, percorrem-se as ruelas que compõem, charmosas, a cidade. Em uma profusão de cores, revelam-se ruas e ladeiras recheadas de casas em estilo colonial. Muitas hoje abrigam famílias tradicionais, cuja origem remonta a Portugal, e outras viraram comércios.

O professor de História Carlos Vieira, 56, que lançou um livro didático sobre a história de Óbidos, diz que a influência lusitana está preservada, mais de 300 anos depois que o território foi ocupado pelos portugueses. Além da arquitetura característica, pode-se encontrar fortes heranças nos costumes. A culinária, por exemplo, ainda apresenta sabores típicos de Portugal. “Em Óbidos se come a Mixira, conserva preparada com a carne do peixe-boi, do tambaqui ou de tartaruga, na gordura do próprio animal”, explica. Outro ingrediente típico bastante usado na gastronomia local é o azeite, um dos primeiros produtos exportados pela coroa portuguesa.

Começo

A construção da Fortaleza Pauxis, em 1697, é considerada o marco da origem de Óbidos. Foi um dos quatro fortes erguidos por encomenda de Portugal na região para proteger o território então conquistado. Ao redor da estrutura – cujo nome é uma alusão à tribo indígena que vivia no local – foi feito o primeiro aldeamento. Passou a se chamar Forte de Óbidos quando a aldeia dos Pauxis foi elevada à categoria de vila com o nome de Óbidos, em 25 de março de 1758. Foi o general Sebastião Rêgo Barros que, em 2 de outubro de 1854, elevou a vila à categoria de cidade. “Diferente das demais cidades amazônicas sob influência portuguesa, que surgiram em função de missões religiosas, Óbidos tem sua origem a partir de uma fortificação militar”, informa Carlos Vieira.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o forte passa por um processo de restauração. Ele pode ser avistado por quem chega de barco a Óbidos. O ponto era estratégico para a consolidação do domínio português na Amazônia, por ser ali a parte mais estreita (1,8 km) e mais profunda (cerca de 75 metros) do Rio Amazonas. A partir da construção, qualquer embarcação que por lá passasse era intimada a parar para a cobrança do dízimo devido à Coroa Real Portuguesa. Do Forte Pauxis é possível avistar a Serra da Escama, onde foi erguida a Fortaleza Gurjão, construída para guarnecer e defender a região dos invasores. Além do fator histórico – ainda se podem ver ruínas do local, como canhões e muralhas –, a serra, com sua floresta intocada, é opção para os amantes de aventura.

Cultura

Além da arquitetura típica presente em toda a cidade, outra herança é o famoso carnaval de Óbidos, o Carnapauxis. As tradicionais máscaras usadas na folia obidense – feitas com papel de cimento e goma de tapioca – eram as mesmas que animavam as festas nas aldeias portuguesas. A bexiga de boi, instrumento de percussão, foi outro artefato trazido durante a colonização. “É uma manifestação que, sem dúvida, herdamos de Portugal. Hoje é a maior festa do gênero na região, que movimenta a economia da cidade e reúne, por dia, até 40 mil pessoas”, diz o tabelião Jorge Ari Ferreira, descendente de portugueses que, durante anos, esteve à frente da organização do evento.

Outra manifestação típica herdada de Portugal é a religião. Óbidos celebra, todo mês de julho, a partir do segundo domingo, a padroeira Sant’Ana. A praça matriz em frente ao templo, hoje ponto de encontro de famílias, amigos e turistas, abrigou um pelourinho e um cemitério indígena. Em 1786, a igreja de Sant’Ana, o mais importante templo religioso da cidade, começou a ser erguido. A inauguração foi em 10 de março de 1827. A construção foi prejudicada pelo conflito entre a Coroa Real e o Clero que atuava na região, que acabou culminando na expulsão dos religiosos da Amazônia, em 1759.

Andar pelas ruas de Óbidos é fazer uma viagem no tempo, com suas casas coloridas e preservadas, fazendo com que a cidade seja considerada a mais portuguesa na linha do Equador. A conservação impressiona, mas há também prédios maltratados pela ação do tempo. Entre as edificações mais simbólicas está o antigo Quartel do Exército, na Praça Justo Chermont – que funcionou de 1909 a 1970 –, onde hoje fica a Casa de Cultura, sede de secretarias da prefeitura local. Também vale a pena visitar o Museu Integrado de Óbidos, mantido pela Associação Cultural Obidense, cujo acervo conta grande parte da história do município.

Igarapé e cachoeira: as opções da natureza

Depois de conhecer a história da colonização portuguesa na Amazônia, é hora de procurar diversão nos balneários de Óbidos. Um deles fica perto da cidade, a cerca de apenas nove quilômetros, na Rodovia PA-254, zona rural. O Balneário Curuçambá é o mais conhecido e também o mais procurado por famílias. Aberto ao público o ano todo, o espaço oferece boa estrutura para almoço, com música ambiente e as águas cristalinas e refrescantes do igarapé. “Trabalho e moro aqui há 22 anos. É sem dúvida uma opção muito boa para quem procura relaxar em meio à natureza”, diz o comerciante Francisco Lessa dos Santos, que administra o local.

O médico Paulo Mendonça Sarrazin, 67, e a esposa, Maria de Fátima Sarrazin, aproveitaram as férias para conhecer o Balneário Curuçumbá. “Viemos de uma viagem do Nordeste para visitar Óbidos, que é a minha cidade natal. Este é um lugar especial, que reúne beleza, tranquilidade e segurança, e ainda fica perto da cidade. Com certeza está mais do que aprovado”, disse ele, que hoje mora em Itacoatiara, na região metropolitana de Manaus (AM).

Outra opção é a Cachoeira Curumum, localizada em uma propriedade particular na comunidade homônima. Em uma viagem que dura cerca de 40 minutos em carro com tração nas quatro rodas, saindo do centro da cidade, chega-se ao local de águas cristalinas e queda d’água que enche os olhos. Óbidos, com certeza, tem mais a oferecer. Do contato com a natureza quase intocada ao legado de uma história que ajudou a moldar a identidade de um povo. Fernando Pessoa estava certo: navegar é preciso.

No vídeo a seguir, um pouco mais da história, em depoimentos e imagens, dessas duas cidades do oeste paraense: 

SERVIÇO

Santarém

- Acesso por via aérea, com viagens diárias pelas companhias Gol, Azul e Latam (preços e horários devem ser consultados diretamente com as operadoras). A viagem dura, em média, uma hora e cinco minutos;

- Também é possível ir de barco, partindo de Belém. Diversas empresas oferecem o serviço. As passagens custam de R$ 150 (acomodação simples, na rede) a R$ 450 (suíte por pessoa). A viagem dura cerca de dois dias;

- O Museu de Santarém fica na Praça Barão de Santarém, na Avenida Adriano Pimentel, s/n, Prainha. Pode ser visitado de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h;

- A Casa da Memória/Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós fica na Avenida Adriano Pimentel, 80 (em frente à praça Manoel Morais/ Mascotinho). Funciona às segundas e terças, das 8h ao meio-dia e das 15h às 19h, e às quartas, quintas e sextas, das 8h ao meio-dia e das 17h às 21h;

- Alter do Chão fica distante 35 quilômetros de Santarém. O acesso é pela Rodovia PA-457. Barqueiros fazem a travessia de até quatro pessoas pelo valor de R$ 5. Nas rabetas o valor é R$ 10. A Praia de Ponta de Pedras fica na mesma estrada, mas é preciso pegar um atalho, que tem cerca de 11 km.

Óbidos

- O transporte mais rápido para Óbidos é hidroviário, a partir de Santarém. As lanchas e catamarãs da Viação Tapajós fazem a viagem em três horas. Os horários são variados, de acordo com o dia, e as passagens custam R$ 55 (o trecho). Mais informações no site da empresa;

 - O Museu Integrado de Óbidos fica na Avenida Justo Chermont, 607, Centro. Funciona de segunda a sexta, das 9h às 18h. Entrada gratuita;

- Para o Balneário Curuçambá o acesso é pela Rodovia PA-254. Local público. Refeições custam, em média, R$ 10. Para a Cachoeira Curumum, é preciso fretar um carro na cidade. A viagem dura cerca de 40 minutos. A entrada é paga.