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FORÇA-TAREFA

Polícia Civil continua investigações sobre queimadas no Pará

Por Walrimar Santos (PC)
01/09/2019 17h39

Cerca de 25 homens atuam em duas forças-tarefas nas regiões de Novo Progresso e São Félix do XinguAs investigações sobre as queimadas nas regiões de Novo Progresso e São Félix do Xingu, no sudoeste e sul do Pará, prosseguem com o trabalho de 25 policiais civis que integram duas forças-tarefas instaladas pela Diretoria de Polícia do Interior, vinculada à Polícia Civil. Em Novo Progresso, até o momento as investigações não encontraram indícios de que ocorreu o "Dia do Fogo", uma ação contra a floresta que teria sido organização por produtores rurais da região.

As investigações constataram ocorrências de focos de incêndios, mas sem confirmação de que a prática está ligada a um grupo de produtores rurais. As apurações continuam para identificar e punir responsáveis pelos incêndios florestais.

Em São Félix do Xingu, três pessoas já estão com mandados de prisão decretados pela Justiça, acusadas de serem responsáveis pela derrubada e queima de 5 mil hectares de mata na Área de Proteção Ambiental Trunfo do Xingu, na Fazenda Ouro Verde. Uma das pessoas é José Brasil de Oliveira, que foi preso no último dia 29 de agosto, em Goiânia (GO), durante a Operação Labaredas, da Polícia Civil. Os outros dois suspeitos - Geraldo Daniel de Oliveira, irmão de José Brasil, e João Batista Rodrigues Jaime - permanecem foragidos.

Os suspeitos respondem pelos crimes de danos em área de proteção ambiental, poluição ambiental, queimadas e associação criminosa. As diligências continuam com o objetivo de localizar e prender os foragidos.

Denúncia - Em relação à denúncia de ameaças recebidas pelo jornalista Adecio Piran, do jornal Folha do Progresso, responsável pela reportagem sobre o "Dia do Fogo", a Polícia Civil de Novo Progresso, após o registro da ocorrência, iniciou as investigações e já identificou o responsável pelas ameaças como Donizete Severino Duarte, que usou um grupo de Whatsapp denominado "Direita Unida Renovada", administrado pelo acusado. Donizete foi intimado a comparecer à delegacia, onde prestou depoimento e foi responsabilizado pelas ameaças. O caso foi enviado à Justiça.

Em relação ao panfleto que circulou na região, no qual Adecio Piran é alvo de calúnias e difamações, as investigações continuam para identificar os autores da mensagem e os responsáveis pela distribuição à população.