Palestra sobre autismo debate atendimento humanizado no serviço público
Assunto foi tratado com os servidores da assistência social, dentro do projeto Ciranda do Saber, da SeasterA Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), através do projeto Ciranda do Saber, realizou, nesta quarta-feira(14), na Escola de Governança Pública (EGPA), a palestra intitulada “Transtorno do Espectro Autista: cenário atual e perspectivas” para os servidores da assistência social. O objetivo foi propor uma discussão acerca do autismo e a relação do serviço público no atendimento humanizado.
A palestra iniciou com a apresentação dos trabalhos e serviços realizados no Centro Integrado de Inclusão e Cidadania (CIIC), por meio do atendimento às pessoas com deficiência. Em seguida, a professora da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e membro do Grupo Estadual de Trabalho sobre Autismo, Flávia Marçal, expôs conceitos básicos acerca do autismo e sobre a legislação de inclusão das pessoas com deficiência, ressaltando a importância do atendimento humanizado e prioritário dentro dos espaços públicos.
“Nós, servidores públicos, precisamos estar atentos para novas formas de atendimento. Nós, que lidamos ou não com esse público, precisamos compreender o contexto familiar que esse autista está inserido, pois o atendimento humanizado consegue proporcionar novas formas de desenvolvimento”, diz Flávia, que também coordena o projeto TEA da UFRA.
A professora ainda reforçou o papel dos servidores da assistência social na reabilitação das pessoas com deficiência, a partir de uma avaliação biopsicossocial, e sugeriu que a esfera pública desenvolva um trabalho intersetorial.
Inclusão – Por meio do decreto nº 108, de 13 de maio de 2019, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Planejamento (Seplan), instituiu oficialmente a criação do Grupo de Trabalho, Estudo e Ações Relacionadas ao Transtorno do Espectro Autista. O objetivo é promover discussões e propostas de políticas públicas e ações conjuntas, envolvendo a iniciativa privada e a sociedade civil, que busquem a promoção do tratamento e do acompanhamento de pessoas com transtorno do espectro autista.
Entre os projetos que já estão sendo analisados pelo grupo está a criação de um centro que possa oferecer suporte especializado e humanizado para o diagnóstico precoce do autismo.
Assim como a Seplan, a Seaster também integra o grupo, juntamente com a Casa Civil, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a Secretaria de Saúde Pública (Sespa) e Ouvidoria Geral.