Grupo de Humanização da Santa Casa realiza arraial junino
Aconteceu nesta quinta-feira (27) o Arraial da Santa Casa, a festividade acontece há mais de 10 anos levando alegria ao paciente, acompanhantes e servidores. O arraial contou com diversas atividades como casamento na roça, brincadeiras juninas, comidas típicas, apresentação de quadrilhas, desfile de miss caipira, show com grupo Fole Brasil e um arrastão pelas dependências do hospital com a Arraial do Pavulagem.
Clevia Dantas, terapeuta ocupacional e coordenadora do Comitê de Trabalho de Humanização da FSCMP, explicou que umas das diretrizes da política nacional de humanização é a valorização do servidor, e que humanizar é também reconhecer que o trabalhador necessita de lazer e cultura. "A humanização vem implementar outros tipos de promoção de saúde, como a alegria, o bem estar e a socialização, o que melhora as relações de trabalho. Geralmente os hospitais são vistos como um lugar de adoecimento, mas nós do grupo de humanização o hospital é um lugar que promove saúde, pois mesmo dentro do hospital o paciente pode se sentir alegre, e isso ajuda no tratamento, por isso trouxemos um pouco da quadra junina para dentro do hospital possibilitando que os paciente possam se sentir mais vivo e felizes, e a Santa Casa é um hospital que abraça as praticas de humanização".
Nelma Freire, uma das coordenadoras do Arraial do Pavulagem, falou que é uma satisfação muito grande trazer alegria ao pacientes e servidores da Santa Casa. "Já fazemos isso há muito tempo, mas é sempre muito gratificante trazer alegria ao pacientes e servidores. Quando a gente vê as crianças e os servidores participando e sorrindo, isso é muito gratificante pra gente, não tem preço"
Para o paciente Clevison Martins (34) que está internado na enfermaria São Roque há mais de uma semana, a realização desse festividade é uma ótima iniciativa da Instituição. " É muito ruim ficar isolado, e mesmo que eu aproveite só olhando da janela da enfermaria, mas isso já traz um pouco da alegria da quadra junina para os internados, pois a gente ouve as musicas e vê gente diferente. E isso isso é muito bom para quem tá aqui isolado do mundo".