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Fibrose Cística é tema de palestra na Santa Casa

Por Helder Ribeiro (SANTA CASA)
10/06/2019 13h44

Objetivo foi compartilhar informações que ajudem no diagnóstico precoce da doençaA Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará - FSCMP, realizou na ultima sexta-feira (7) palestra sobre Fibrose Cística para pediatras e residentes da Instituição. O objetivo do evento foi compartilhar informações que ajudem no diagnóstico precoce da doença, o que facilita o tratamento.

Neiva Damasceno, médica pneumopediatra e chefe do serviço de pneumologia pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - FACMSP, explicou o que é fibrose cística e falou sobre a importância do evento que trouxe informações aos médicos e residentes para que saibam diagnosticar a doença precocemente.

"Fibrose cística é uma das doenças genéticas raras, e ocorre em 1 a cada 10 mil nascimentos no Brasil. É uma doença que não tem cura, mas tem tratamento. Por isso precisa ser diagnosticada precocemente, ou seja, logo após o nascimento por meio do teste do pezinho. É por isso que eventos como esse são tão importantes, pois trazem informações aos profissionais de saúde para que saibam reconhecer as manifestações da doença encaminhando rapidamente o paciente para um diagnóstico", destaca Neiva Damasceno.

Lilian França Pereira, pneumopediatra da FSCMP, falou o quanto é importante que os pediatras saibam identificar a fibrose cística. "O objetivo da palestra foi disseminar o conceito sobre a fibrose cística para ser melhor identificada pelo pediatra geral, pois são eles que recebem pela primeira vez o paciente e por isso precisam ter conhecimento para identificar a doença e fazer o diagnóstico, já que essas crianças terão maiores chances iniciando o tratamento o mais rápido possível".

Para a médica residente Jamily Araújo foi gratificante participar do evento, pois é um assunto que vai fazer parte do seu aprimoramento. "Foi muito enriquecedor participar dessa palestra, pois a doutora Neiva é uma especialista nessa área, e o conhecimento que a gente adquiriu aqui é bem diferenciado. É um assunto que a gente ainda está se familiarizando, mas vai fazer parte do nosso dia a dia", finalizou Jamily.