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Maio Laranja: alunos da rede estadual recebem palestras de conscientização

Por Redação - Agência PA (SECOM)
20/05/2019 16h45

Os alunos da Escola Estadual Maria Luiza de Vella Alves, no bairro do Jurunas, receberam, nesta segunda-feira (20), uma palestra de conscientização em alusão a programação Maio Laranja. A programação segue até a próxima quinta-feira (24), em escolas diferenciadas de Belém, nos bairros do Jurunas, Terra-Firme, Guamá e Tapanã.

As palestras são realizadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), por meio da Diretoria de Prevenção e Combate a Criminalidade e Prevenção Social (Diprev). A campanha Maio Laranja é alusiva ao mês de combate nacional ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.

De acordo com o representante da Diprev, capitão Rodrigo Martins, é de extrema importância que os alunos saibam identificar, desde pequenos,  o que é carinho e o que é abuso, por exemplo, para não se tornarem vítimas. Na escola Maria Luiza, um caso de abuso foi registrado por uma criança que foi violentada pelo próprio pai.

“Escolhemos iniciar por essa escola por ela está inserida em uma área vulnerável. O projeto é voltado para crianças de 5 a 10 anos, trabalhando o corpo de forma lúdica, usando linguagens apropriadas. O professor tem uma importância fundamental na detecção dessas questões, pois, na maioria das vezes, esse tipo de violência está dentro de casa, então, conscientizar a escola é essencial para que possamos detectar esse tipo de crime”, ressaltou o capitão.

Enquanto as informações eram repassadas, a criançada aprendia brincando. “Gostei muito desse dia aqui na escolinha, aprendi muitas coisas legais e importantes", disse o aluno Marcos Messias, 7, do segundo ano do ensino fundamental. 

A diretora da escola, Fátima Bacelar, aprovou a realização da palestra. “Como nós estamos em uma região periférica de muita violência, é importante que as crianças tenham conhecimento do que pode ser violento para elas, ensinando que podem estar sendo violentadas sem perceber. Precisamos fazer com que elas identifiquem o que é normal e o que não é”, finalizou.