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COMBATE À CRIMINALIDADE

Boletim de ações emergenciais - Segurança Pública

Por Redação - Agência PA (SECOM)
21/05/2019 21h37

O Governo do Pará prossegue com uma série de ações, ostensivas, preventivas e de longo prazo, no combate à criminalidade contra a população, de um modo geral, e especificamente contra os agentes de Segurança Pública. 

Susipe - Um preso foi morto na tarde desta terça-feira (21), por detentos custodiados na mesma cela da Central de Triagem (CT) de São Brás, durante um motim. Em seguida, dois funcionários foram feitos reféns, como garantia da integridade física dos amotinados, mas já foram liberados sem qualquer ferimento. A ação iniciou por volta das 17 h e durou cerca de 3 horas. A situação já foi controlada.

Cleunilson Santana Gama, 38 anos, havia entrado há pouco tempo na Central de Triagem, e já teria rivalidade antiga com outros presos.

A Susipe, com o apoio da Polícia Militar e de agentes prisionais, iniciou o procedimento estrutural nas celas e tranca dos presos. Enquanto isso, as visitas na unidade estão suspensas, até que seja restabelecida a normalidade e garantida a segurança de internos e servidores. Após a conclusão dos trabalhos iniciais, será aberto um Procedimento Disciplinar Penitenciário (PDP) e inquérito policial para descobrir os envolvidos no homicídio.

Polícia Civil - Duas pessoas suspeitas de envolvimento nas 11 mortes no bairro do Guamá, no último final de semana, foram presas na tarde desta terça-feira (21), em uma oficina no bairro do Marco, em Belém. Um veículo utilizado no crime também foi apreendido durante a operação, realizada por agentes dos órgãos de Segurança Pública do Estado. As informações, que comprovam o andamento rápido das investigações sobre o caso, foram divulgadas quase 48 horas após os homicídios, em coletiva de imprensa.

Ambos foram autuados em flagrante por homicídio, e têm passagem pela polícia pelo mesmo crime e porte de arma de fogo. O veículo, no momento da abordagem, já estava sendo descaracterizado, segundo o delegado-geral de Polícia Civil, Alberto Teixeira. Os acusados utilizaram o carro para chegar e fugir do local do crime. Além do automóvel, duas motos foram usadas nos crimes. Segundo as investigações, de três a quatro pessoas entraram no bar e executaram as vítimas, e mais dois envolvidos aguardaram fora do bar. As características físicas dos suspeitos são a principal causa da associação com os executores dos assassinatos. 

Atualização I - O corpo de Alex Rubens Roque Silva, último das 11 vítimas assassinadas no bairro do Guamá que ainda permanecia no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, foi identificado ainda na segunda-feira (19), e liberado às 15h20 da tarde de hoje.

Atualização II - O corpo do cabo Livaldo dos Santos Rêgo, 49 anos, foi liberado por volta das 14 h pelo Instituto Médico Legal (IML) de Abaetetuba. Ele foi assassinado na manhã desta terça-feira (21), por volta das 06h40, em frente a sua residência, no bairro Angélica, em Abaetetuba. O policial militar estava de folga e se preparava para sair de casa com a esposa, que não foi atingida. 

A Polícia Civil montou uma força-tarefa para investigar o caso. A equipe de investigação conta com cerca de 25 policiais civis da Superintendência Regional do Baixo Tocantins, do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) da região; da Delegacia de Homicídios de Abaetetuba e da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), com suporte do serviço de Inteligência do Sistema Penitenciário.

Polícia Militar - O corpo do cabo John Ranison de Castro Silva, 32 anos, foi reconhecido por familiares na manhã desta terça-feira (21), no CPC Renato Chaves. A liberação ocorreu logo após as 21 h.

Segundo seus familiares, o militar estava desaparecido desde a manhã do último domingo (19), quando saiu de sua residência, no bairro da Marambaia, para vender um andador infantil, e não retornou. O corpo do policial foi encontrado por volta de 4 h da madrugada de segunda-feira (20), na Estrada do Curuçambá, município de Ananindeua (Região Metropolitana de Belém).

O cabo era lotado na Corregedoria-Geral da Polícia Militar, e estava afastado para tratamento de saúde. Serviu à corporação por nove anos e seis meses, e deixa esposa. O Centro Integrado de Psicologia e Assistência Social (Cipas) está dando apoio à família do militar. As causas e circunstâncias da morte serão investigadas.