Serviço Social da Santa Casa realiza VIII Encontro de Serviço Social
O VIII Encontro do Serviço Social da Fundação Santa Casa do Pará, nesta sexta-feira (24), foi aberto com a temática do Conselho Federal de Serviço Social que reforça o Assistente Social no combate ao preconceito. Profissionais e estudantes que lotaram o auditório do hospital, receberam um caderno especial que fala sobre racismo, preconceito, discriminação e intolerância religiosa. Temas muito recorrentes na área social.
Durante a abertura do evento, a Diretora Assistencial da Fundação Santa Casa, Norma Assunção, parabenizou o evento e o esforço dos profissionais para discutirem temas relevantes, além da mobilização para lotar o auditório. “É importante a participação dos profissionais do Serviço Social do hospital em encontros como esse, que envolve toda a categoria e soma aos benefícios alcançados pelos pacientes da Santa Casa”, destaca a médica.
Na mesa de debates com a mediação da assistente social e professora Claudia Fonseca e participação de Maria Nascimento Cardoso, doutora e professora da Universidade Federal do Pará, foi discutido o tema: se cortam direitos, quem é pobre e preta sente primeiro. Em sua fala, Maria Cardoso ressalta que a sociedade brasileira foi socializada dentro de uma lógica separatista, como na questão racial e econômica, e grande parte da sociedade precisa enfrentar essa situação diariamente. “Aqui nessa Instituição de saúde, que é fundamental para o estado do Pará, porque lida com o perfil da desigualdade, não são raros os elogios que as pessoas que precisam do hospital fazem aos profissionais da área social. Um exemplo de dedicação”.
Maria Cardoso diz ainda que esse espaço é fundamental para enriquecer os debates acadêmicos, teóricos e políticos. Mas adverte que não se pode relaxar diante dos elogios. É fundamental sempre melhorar os serviços prestados a esses pacientes que buscam a instituição.
Para Dulcinea do Socorro Veloso, a mais antiga assistente social da Santa Casa do Pará, encontro como esses são fundamentais para fortalecer a categoria, além de estimular a reciclagem profissional. “Quando vemos o auditório cheio, percebemos o interesse de estudantes e profissionais em temas que despertem a necessidade de melhorar sempre o local de trabalho e a sociedade como um todo”, ressalta Dulcinea.
