Sistema de Segurança identifica e prende envolvidos em mortes de policiais
Duas pessoas foram presas, uma foi morta em confronto com a polícia e outra já está identificada, por suspeita de participação na morte de dois policiais militares, na manhã desta quinta-feira (16). As informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) durante coletiva de imprensa realizada na Unidade Integrada de Polícia (UIP) do Tenoné.
Os crimes foram cometidos no município de Benevides, na Região Metropolitana de Belém, e no Bairro do Tenoné, na capital paraense, no início da manhã de hoje. As buscas e investigações resultaram em pronta resposta e a elucidação dos crimes logo após as ocorrências.
“Todos os casos que ocorreram nós demos a resposta imediata, mas agora estamos trabalhando para que não ocorram, daí a nossa preocupação em ter vindo até o local, de passar a mensagem para a tropa de que o Estado é maior do que qualquer criminoso”, afirmou o Secretário de Segurança Publica, Ualame Machado.
Dos 20 agentes da segurança pública mortos, neste ano, vítimas de crimes com característica de latrocínio e ou execução no Pará, 18 casos estão com a autoria presa, morta, identificada ou com mandado de prisão decretado, e dois ainda estão em apuração, ou seja, ainda não esclarecidos.
Ostensividade - Para coibir que outros crimes ocorram, a Polícia Militar deflagrou a Operação "Ocupação", no bairro do Tenoné. A ação conta com 135 agentes, entre homens da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Batalhão de Choque, Cavalaria e Companhia Independente de Operações Especiais (Cipoe). Durante a operação, uma pessoa já foi presa em flagrante por tráfico de drogas e outras cinco foram detidas para averiguação.
Medidas de Segurança – Medidas já foram adotadas para combater ações violentas contra agentes da segurança pública, entre elas, estão o aplicativo SOS PM, que funciona como uma espécie de botão de pânico e encaminha uma notificação para todos os usuários cadastrados no sistema e, também, para o Centro Integrado de Operações (CIOP), em situações de risco; o curso de autoproteção, com instruções de conduta defensiva, com aulas teóricas e práticas de tiro voltadas para o policial militar de folga, momento em que ocorre a maioria dos casos; operações de rondas em residências de agentes da segurança que recebem ameaças ou se sentem ameaçados; além do projeto de conjuntos habitacionais voltados para agentes de segurança, que está em tratativa pelo governo do Estado junto à instituições financeiras, para viabilizar a melhor forma de aquisição dos imóveis.