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Polícia Militar do Pará realiza 560 operações durante a 'Tiradentes III'

Por Redação - Agência PA (SECOM)
25/04/2019 14h16

A Polícia Militar realizou 562 ações em todo o Estado durante a Operação Tiradentes III. Iniciada na manhã de quarta-feira (24), de forma simultânea em todo o território nacional, a operação intensificou o enfrentamento à criminalidade nos 144 municípios paraenses, com a atuação de 4.167 policiais militares, nas áreas de todos os comandos intermediários da instituição (Belém, demais municípios da Região Metropolitana e interior).

No Pará, as ações foram coordenadas pelo chefe do Estado-Maior Geral da PM, coronel Marcelo Ronald Botelho de Souza. O aparato policial contou com o apoio de 1.271 viaturas, entre carros e motocicletas, 14 embarcações e três aeronaves (duas em Belém e uma em Marabá, na região sudeste).

Durante a Operação Tiradentes III, 6.414 pessoas e 3.264 motociclistas foram abordadas pelas equipes da PM. Também houve a prisão de 57 pessoas; 10 foragidos da Justiça foram recapturados; a apreensão de seis armas de fogo e 340 gramas de drogas, e a fiscalização de 1.930 veículos.

O objetivo do esforço da PM paraense foi demonstrar, durante 24 horas, a dimensão e a mobilização de seu efetivo em ações ordinárias, extraordinárias e especiais de segurança pública. A operação foi desenvolvida com diversos meios e modalidades de policiamento – a pé e motorizado, montado, rodoviário, ambiental, de trânsito, patrulhamento aéreo, de choque, operações especiais, com cães, vistorias e ações preventivas.

Dimensão - A execução da operação foi uma iniciativa do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares (CNCG), e objetivou mostrar a capilaridade e a dimensão de um dia de atuação dos militares estaduais e sua importância na manutenção da tranquilidade e segurança da população brasileira, além da diminuição de incidências criminais em áreas críticas e do fortalecimento e a articulação das respectivas forças de segurança (PMs e CBMs).

"A operação movimentou mais de 100 mil policiais militares em todo o Brasil. No Pará, tivemos um aparato de segurança muito expressivo, demonstrando para a sociedade brasileira toda a força das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares do País", destacou o comandante-geral da Polícia Militar do Pará, coronel José Dilson Melo de Souza Júnior.

Capital - O bairro da Terra Firme, área do 20º Batalhão, foi o escolhido pelo Comando de Policiamento da Capital I para as ações de reforço da Operação Tiradentes III. "A Terra Firme é um dos sete bairros elencados para a implementação do Projeto Territórios de Pacificação, devido aos índices de criminalidade registrados no ano passado. Desde o início do governo, a área de segurança pública identificou cinco bairros em Belém onde o projeto será desenvolvido - Guamá, Jurunas, Bengui, Cabanagem e Terra Firme - além do bairro do Icuí, em Ananindeua, e São Francisco, em Marituba", informou o coronel Dilson Júnior.

Além do efetivo do CPC I, incluindo o motopatrulhamento do 28º BPM (Batalhão Águia), a “Tiradentes III” teve o apoio da Companhia Independente de Policiamento com Cães (Canil) e de agentes do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran).

Policiamento especializado - O Comando de Policiamento Especializado (CPE) da PM planejou ações no centro comercial e histórico da capital. Os policiais da Companhia Independente Especial de Polícia Assistencial (Ciepas), Companhia Independente de Polícia Escolar (Cipoe) e Companhia Independente de Polícia Turística (Ciptur) realizaram ações preventivas e de enfrentamento à prostituição infantil, venda e consumo de drogas.

Também houve reforço no policiamento nas escolas localizadas na área de atuação do CPE. As demais unidades - Batalhão de Polícia de Eventos (BPE) e Batalhão de Polícia de Guardas (Bpguarda) - atuaram no apoio às ações especializadas.

Nas rodovias estaduais, policiais do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRV) intensificaram abordagens e fiscalizações. O Batalhão de Polícia Penitenciária (Bpop) reforçou a guarda das casas penais do Estado e a segurança no entorno.