Arcon trabalha para amenizar os impactos à população após queda de ponte
A Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon-Pa) conta, a partir desta terça-feira (9), com o reforço de 9 (nove) balsas para atender o grande fluxo de veículos que se deslocam, via Barcarena, para a região nordeste do Estado. Os caminhões que transportam combustíveis para abastecer a região afetada com a queda da ponte têm horário específico: às 5h, às 14h e às 22h, pelo porto da Henvil.
Os portos da Celte e da Henvil, ambos localizados na Avenida Bernardo Sayão, operam 24h por dia para travessias. Para dar fluidez ao deslocamento dos veículos, os considerados leves devem embarcar pelo Porto da Celte, já os veículos pesados o embarque é pelo porto da Henvil. A expectativa é de que, até a próxima semana, sejam quatro portos para atender a demanda. Para isso, já estão sendo realizadas adequações e melhorias nos portos da Bannach e do Arapari, ambos também localizados na Avenida Bernardo Sayão.
A Arcon busca alternativas para amenizar os impactos causados à população após a queda da Ponte do Rio Moju. Por isso, já na próxima semana, será disponibilizado um ferry boat para atender a cidade de Cametá, com capacidade para levar 400 passageiros e 30 veículos, também serão viabilizadas lanchas rápidas para a população do Moju.
“Sabemos que isso tudo não é suficiente, mas estamos tentando amenizar os impactos na mobilidade da população. Antes da queda da ponte do Rio Moju, a circulação de veículos pela Avenida Bernardo Sayão era de 700 veículos, ao dia, hoje são cerca de 7 mil, um impacto enorme. Por isso, também trabalhamos em parceria com a Secretaria de Estado de Transporte (Setran), o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e a Companhia dos Portos Hidroviários (CPH) para garantir o acesso ao serviço público no transporte intermunicipal para o povo paraense”, esclarece Eurípedes Reis, diretor-geral da Arcon.