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Projeto leva Educação Ambiental para escolas municipais

Por Redação - Agência PA (SECOM)
22/02/2019 17h33

Quarenta e quatro crianças e adolescentes com idade entre 10 e 15 anos participaram, nesta sexta-feira (22), de atividades de conscientização ambiental no Parque Estadual do Utinga, na Região Metropolitana de Belém. O evento foi realizado com meninos e meninas das escolas municipais Maria do Carmo e Paulo Freire.

A ação foi promovida pelo Instituto Amigos da Floresta Amazônica (ASFLORA), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), e com o apoio da empresa Mitsubishi Corporation.

A iniciativa faz parte do Método Miyawai de Recuperação de Áreas Alteradas, e contou com o trabalho em equipe das crianças e adultos presentes para que fosse realizado o plantio de 980 mudas em uma área de 2600 m². Entre as espécies estavam a bacaba; o bacuri pari; o ipê roxo; a paxiúba; a seringueira; o taperebá; dentre outras.

Participaram do evento, representantes da Secretaria de Agricultura de Tomé Açu, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ananindeua, Consulado do Japão, Instituto Manguezal e Instituto Recicleia.

“Este projeto é de vital importância para a sociedade, pois ações como essa conscientizam as crianças sobre a necessidade de uma boa qualidade ambiental da flora e fauna”, afirma a diretora social e da comunicação do Asflora, Josiane Mattos.

Iniciativa – O sistema Miyawaki prevê um plantio adensado com 2 a 3 mudas por m², aleatório, sem definição de espaçamento entre as mudas. Para o plantio são utilizadas espécies pioneiras, intermediárias e tardias em proporções diferentes. Após a plantação, começa a haver uma competição natural por luz e nutrientes presentes no solo, formando assim um processo de reflorestamento.

Para o gerente das Unidades de Conservação da Região Metropolitana de Belém, Julio Meyer, “o evento confirma a necessidade do envolvimento da sociedade civil na gestão das áreas protegidas. Somente a parceria entre a administração pública e a sociedade pode de fato colaborar para que tenhamos uma gestão eficiente e eficaz nas unidades de conservação no Pará e em todo o Brasil”.