Ação de pré-Carnaval alegra e sensibiliza pacientes do Galileu
Há mais de um mês internado no Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), o mototaxista Gabriel Rocha, de 21 anos, conhece bem as consequências de um acidente de trânsito. Depois de uma queda com a moto, precisou passar por cirurgia e longos períodos de internação. Ao todo, foram cinco procedimentos cirúrgicos no período de um ano. Além das sequelas físicas, o emocional também é prejudicado por conta da distância de casa e da família.
Nesta quinta-feira (14), Gabriel foi um dos pacientes do HPEG beneficiados com a ação de pré-Carnaval realizada na Unidade. A alegria proporcionada pela visita dos voluntários do grupo “Voluntarização” trouxe uma mensagem de esperança e saúde. “Ficamos naturalmente ansiosos depois de tanto tempo no ambiente hospitalar e é uma animação muito grande receber pessoa que brincam, nos divertem e trazem uma mensagem positiva para confiarmos no amanhã e de que tudo ficará melhor”, diz Gabriel.
O grupo “Voluntarização é formado por acadêmicos de Enfermagem, Serviço Social e Terapia Ocupacional, que fazem parte do grupo de voluntários de humanização da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.
Essa é a segunda visita do grupo no HPEG. Dessa vez, o foco maior foi em levar mensagens de positividade por meio de musicoterapia, além da sensibilização para uma direção segura e com responsabilidade pela importância da vida de todos no trânsito.
“Uma atividade lúdica como essa permite a brincadeira, o relaxamento, além de um alerta sobre os perigos do trânsito, ainda mais dentro do nosso hospital que tem o perfil ortopédico. Muitos dos nossos pacientes são oriundos de acidentes, então é importante essa reflexão”, ressalta o diretor Hospitalar do Galileu, Saulo Mengarda.
Todas as enfermarias da Unidade receberam a visita do grupo, que também passou pela recepção e corredores com muita música e encenações teatrais sobre os perigos do trânsito.
Para a integrante do grupo “Voluntarização” e estudante de Enfermagem, Julia Sadala, a alegria que o grupo consegue levar para os pacientes é o que a motiva. “Muitas pessoas estão em um momento depressivo por conta da doença e poder chegar e trazer distração e um pouco de alegria para elas é maravilhoso. Usamos esse momento para trazer felicidade a essas pessoas”, complementou.