Equipes do Siebe organizam bibliotecas da rede pública estadual
O Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (Siebe), vinculado à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), encerrou nesta sexta-feira (1°) mais uma rodada de mutirões nas bibliotecas das escolas da rede pública estadual de ensino, com o objetivo de dinamizar a organização desses espaços educacionais.
Desde o início do ano, durante sete dias de cada mês, técnicos do Siebe se dividem em equipes e se dirigem a escolas pré-determinadas para trabalhar em mutirão na organização das bibliotecas. Neste ano, o trabalho já foi realizado em 18 escolas da rede. “Em geral, cada um dos técnicos cuida de uma USE (Unidade Seduc na Escola) e, como se trata de um trabalho muito técnico e minucioso, acaba demorando um pouco. A ideia do mutirão é justamente poder reunir vários técnicos em apenas uma escola e acelerar esse processo”, explicou a bibliotecária e técnica do Siebe, Milene Monteiro.
Nesta sexta-feira, o trabalho foi finalizado nas escolas Almirante Renato Guillobel, Izabel Amazonas e Padre Benedito Chaves, todas em Belém. Nesta última, que reúne cerca de 700 alunos dos ensinos Fundamental e Médio, o trabalho foi bem recebido por alunos e professores. Segundo a técnica Milene Monteiro, na biblioteca há um acervo de mais de 2 mil livros, que agora estão devidamente catalogados e organizados.
Incentivo à leitura - A professora de Língua Portuguesa Gilmara Silva, que costuma levar os alunos com frequência à biblioteca da escola, aprovou a iniciativa. Para ela, a ida à biblioteca, por si só, já representa um grande incentivo à prática da leitura. “Muitas vezes, quando chegam aqui, alunos que nem sempre estão envolvidos na sala da aula passam a prestar atenção e a querer desenvolver a leitura. Daí a importância de ter um espaço como esse, organizado e em pleno funcionamento”, ressaltou.
A pequena Maria Eduarda Smith, 11 anos, é aluna do 6° ano do Ensino Fundamental e disse adorar ir à biblioteca da Escola Padre Benedito Chaves, onde assiduamente empresta livros. “Os livros me ajudam a melhorar minha imaginação e a escrever melhor, também. Ainda não sei o que quero ser, mas, com certeza, vai ser uma profissão que tenha a ver com leitura”, contou. (Colaboração de Elck Oliveira).