Condutores de atividades ecoturísticas do Utinga tem atualização em primeiros socorros
Uma das exigências para a atuação como condutores ou condutoras de trilhas e de atividades ecoturísticas no Parque Estadual do Utinga é o conhecimento de primeiros socorros. O tema foi abordado num curso de atualização aos prestadores desses serviços no Parque, o qual aconteceu na tarde da quarta-feira, 30, e contou com momentos de aprendizado teórico e prático.
Os condutores da empresa Amazônia Aventura e a equipe da Organização Social Pará 2000 – que faz a gerência administrativa do Utinga – conheceram técnicas de reavivamento, imobilização e resgate de acidentados, entre outras.
A oficina foi ministrada por socorristas voluntários da ONG Guardiões da Vida, a qual capacita pessoas em diversos tipos de atendimentos em primeiros socorros, como aqueles voltados à proteção animal e a crianças.
No Utinga, o curso enfatizou as ocorrências que podem ser mais frequentes, conta Luis Magno, presidente dos Guardiões da Vida. “Por ser uma área de exercícios físicos e caminhadas, fizemos uma atualização em técnicas de primeiros socorros em paradas cardiorrespiratórias, infartos e também fraturas e engasgamentos, por exemplo.”
Credenciamento – Também na tarde da quarta-feira, a Gerência do Parque Estadual do Utinga entregou aos condutores da Amazônia Aventura as autorizações para atuação nas dependências do Parque.
A autorização, emitida pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), é prevista pela Portaria nº 1199, que estabelece os parâmetros mínimos para a prestação de serviços de ecoturismo, turismo de aventura e condução de visitantes no Parque.
Ela é uma forma de garantir que os serviços ecoturísticos e de aventura sigam as normas nacionais, conta a turismóloga do Ideflor-bio, Letícia Freitas. “Toda a Portaria é baseada nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que regulam as práticas turísticas, em especial o turismo de aventura e o ecoturismo. O nosso objetivo é aumentar a qualidade, a segurança e o controle na prestação de serviços e atividades dentro do Parque, para que eles possam ser feitos de forma segura tanto para os visitantes quanto para o próprio meio ambiente”, afirma.