Projeto incentiva cultura de sustentabilidade nas escolas
Professores e coordenadores pedagógicos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) conheceram nesta quarta-feira (06), no auditório da Escola Técnica Anísio Teixeira, o Projeto EcoAtivos, desenvolvido pelo Instituto Alana, que pretende levar para as escolas hábitos e atitudes de uma nova cultura de sustentabilidade local, incentivando a liderança socioambiental dos alunos.
A apresentação antecede o início da formação de 200 professores e 50 coordenadores pedagógicos, que ocorrerá em fevereiro de 2018 de forma presencial, com duração de oito horas. Em um segundo momento, haverá suporte de atualização online, no portal do Instituto, no período de março a julho do mesmo ano.
Segundo Mônica Pilzborba, coordenadora pedagógica do Instituto Alana, a formação é a base para a alfabetização ecológica, a compreensão dos desafios socioambientais atuais e o papel da educação ambiental, transformando estilos de vida atuais e futuros, e incentivando crianças a se tornarem agentes de transformação para hábitos e atitudes saudáveis.
Jorgina Barros, diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental General Gurjão, localizada no Bairro da Cidade Velha, em Belém, destacou que o anúncio da formação motivou a comunidade escolar a cultivar uma horta comunitária em áreas ociosas da escola. As informações obtidas durante a formação serão socializadas com todo o quadro técnico e de professores, e principalmente com os alunos, que serão responsáveis pela manutenção do espaço.
Parcerias - A atuação do EcoAtivos ocorre em 500 escolas do Ensino Fundamental I de todo o Brasil – atingindo mais de 2,5 mil professores, entre 2017 e 2018. Todas as ações são realizadas em parcerias com as secretarias municipais e estaduais de Educação.
Elisângela Santos, técnica em Educação da Diretoria da Educação Infantil e Fundamental (Deinf) da Seduc, disse que as formações são apoiadas por ricos materiais pedagógicos e promovem o protagonismo na abordagem de temas como descarte de resíduos, redução do consumo, proteção de ecossistemas e alimentação saudável, por meio dos projetos transversais. “São incentivadas atitudes ambientais que têm custo zero, como a troca de brinquedos entre as crianças e, principalmente, atitudes de amor e respeito aos seres vivos”, ressaltou.
