Feira da Beira reuniu música, teatro e gastronomia no Curro Velho
O Curro Velho traz de volta uma festa programada para todas as últimas sextas-feiras de lua cheia de cada mês: a Feira da Beira. Uma oportunidade de expor os resultados das oficinas dos espaços da Fundação Cultural do Pará (FCP) – Curro Velho, Casa das Artes e Casa da Linguagem – e receber convidados das mais diversas linguagens artísticas. O evento foi na última sexta-feira (16) e se estendeu até as 22h.
A coordenadora da Feira da Beira, Luciana Rosa, explicou que essa edição fez parte da programação promovida pelo Governo do Estado “Nazaré em todo canto”. “Reunimos os resultados de oficinas e articulamos encontros com Arthur Espíndola, a encenação de ‘O Auto da Lua Crescente’ – produzido pelos próprios alunos do Curro –, o Carimbó Pirata e o Choro do Pará. Também teve comercialização de produtos artesanais e comidas”, disse.
A orquestra do projeto Choro do Pará esteve presente e emocionou. Emílio Mininéia, instrumentista do projeto, conta que o repertório traz compositores diferentes, mas a essência é basicamente a mesma, pois o choro contempla vários ritmos: xote, maxixe, polca e baião, entre outros. “O resultado foi muito bom, pois aqui não tem professores nem alunos, apenas participantes. É uma grande oficina e o resultado é o real do entendimento dos músicos da linguagem do choro”, frisou.
A servidora pública Flávia Lima saiu do trabalho direto para a programação. “Adorei tudo, astral legal, várias opções de divertimento, já encontrei várias pessoas conhecidas e o melhor de tudo: gratuito”, concluiu.