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Oficinas vão aprimorar sistema que reúne dados de internos da Fasepa

Por Redação - Agência PA (SECOM)
16/01/2015 16h13

Oficinas de capacitação para servidores e um levantamento da estrutura física para o Sistema de Informação da Infância e Adolescência (Sipia) foram os principais assuntos discutidos na reunião realizada na manhã desta sexta-feira (16) entre Simão Bastos, presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), e Sônia Mendes, consultora Norte/Nordeste do Sistema de Informação.

O Sipia é a plataforma que reúne todas as informações de atendimento a crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados e a adolescentes autores de ato infracional, que são sentenciados medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para o atendimento socioeducativo a plataforma foi associada ao Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sipia/Sinase).

Com o apoio da Fasepa serão realizadas em março deste ano duas oficinas para capacitar e aprimorar a alimentação do Sistema com informações das unidades socioeducativas de internação e semiliberdade. A consultora Sônia Mendes informou que serão três dias de treinamento. “Queremos realizar ao menos três oficinas no Pará. O Estado já faz o cadastro dos adolescentes, e isso é um ponto forte, porque já está instituído como prática nas unidades, por meio do preenchimento do formulário de atendimento socioeducativo”, explicou ela. As oficinas serão realizadas na primeira quinzena de março em Belém, e na segunda quinzena em Santarém, no oeste paraense.

Na Fasepa todas as unidades de atendimento socioeducativo já possuem cadastro no Sipia e geram código de identificação do adolescente no Sistema. O próximo passo é alimentar o Sipia com detalhes do atendimento oferecido ao adolescente que cumpre medida socioeducativa de internação ou semiliberdade.

Simão Bastos reforçou o compromisso de dar todas as condições para efetivar o Sipia na Fundação. “Nosso compromisso é avançar ao máximo na implementação do Sipia/Sinase nas unidades. Faremos o diagnóstico das condições para isso, porque não basta somente contabilizar o atendimento. O Sipia precisa também dar informações para melhorar o atendimento aos adolescentes”, reiterou o presidente.