Hospitais Regionais investem em sistema de compras para economizar recursos
O sistema de compras de produtos e serviços hospitalares, adotado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), que administra no Pará em parceria com o Governo do Estado, o Hospital Regional Público do Marajó (HRPM), na cidade Breves; o Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, nordeste paraense; e o Hospital Geral de Tailândia (HGT), a mais de 300 Km de Belém, tem gerado economia média de 12% no valor pago pelos mais de 1,7 mil itens negociados mensalmente, nas sete unidade administradas, o que inclui mais quatro unidades hospitalares, sendo duas no Paraná, uma no Mato Grosso e outra em Minas Gerais, e que somam um total de 470 leitos. O montante adquirido ultrapassa R$ 5,5 milhões ao ano.
Para chegar a esses resultados, o INDSH se associou à Smarkets, uma central de compras especializada em negociação de produtos e serviços desenvolvida em uma plataforma completa de Supplier Relationship Management (SRM). Ao permitir o acompanhamento em tempo real por parte dos gestores do governo de todas as solicitações e cotações, o portal garante também transparência e credibilidade na gestão dos recursos públicos.
“A eficiência do sistema gera agilização, transparência e governança do processo de compra. A economia de escala, por sua vez, possibilita a redução dos custos diretos”, explica Francisco Mingrone, gerente de Logística do INDSH, responsável por analisar e avaliar os relatórios mensais de compras das unidades administradas.
Entre os itens que compõem a cesta da Central de Compras Smarkets estão medicamentos, materiais, equipamentos de proteção individual, instrumentos cirúrgicos, materiais de informática e escritório, móveis hospitalares, telemedicina e até serviços de consultoria e assessorias. O sistema adota uma metodologia de qualificação de fornecedores e da qualidade dos produtos.
Os benefícios diretos são vários. Em última análise, o principal é a economia gerada, devido ao grande número de fornecedores cadastrados, ao volume de compras e às negociações pelo melhor preço e qualidade. Outro é o acesso rápido a 16 mil itens cadastrados. Também há o aumento de produtividade e menor custo operacional, com cerca de 50% de redução de tempo no processamento de compra.
A transparência e confiabilidade são garantidas por que o sistema registra e permite o rastreamento e auditoria a cada etapa do processo. No caso do INDSH, que administra seis unidades de saúde ligadas a diferentes governos, o gestor público pode conferir a excelência do atendimento, todo o histórico de compra e os respectivos preços.
Para Mônica Granzo, diretora da Smarkets, hospitais que utilizam seu próprio setor de compras podem conseguir excelentes negociações. “Mas poderiam otimizar o resultado quando o assunto é redução de tempo no processo, volume de demanda garantida e incorporação constante das melhores práticas de compras corporativas”, enumera. “Esses benefícios já são conhecidos pelo INDSH e, por esse motivo, seus dirigentes incentivam a participação de suas unidades na Central de Compras e monitoram mensalmente os resultados gerados”.
