Hospital Ophir Loyola recebe mais 47 residentes
Durante a jornada realizada nesta sexta-feira (13), o Hospital Ophir Loyola recebeu 47 futuros especialistas dos programas de residência médica, multiprofissional e enfermagem. Em 2009, o hospital foi reconhecido pelo Ministério da Saúde como hospital de ensino, título reconquistado em 2011 e 2013, e procura manter os cuidados com a qualificação continuada da mão de obra e da área de ensino e pesquisa para beneficiar os novos residentes.
A direção do Ophir Loyola, hospital de ensino ligado à Universidade do Estado do Pará (Uepa), considera importante a prestação de serviços diferenciados à sociedade. Os programas de qualificação são credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), e obedecem à legislação da Comissão Nacional de Residência em Enfermagem (Conarenf), considerando ensino de pós-graduação lato sensu, e exigem habilidades de alta complexidade, com excelência e humanização, principalmente na área de maior interesse do hospital, a oncologia.
O diretor de Ensino e Pesquisa, Fabrício Tuji, lembrou que, como hospital de alta complexidade, o HOL é um campo de pesquisa para profissionais que atuam na assistência e ensino, atendendo aos aspectos éticos, humanísticos e profissionais. “A meta é destacar cada vez mais a tríade de assistência, ensino e pesquisa, e fazê-la ser percebida na composição de qualidade e valorização do profissional e da saúde”, ressaltou.
A programação apresenta o regimento interno aos ingressos, determinando as obrigações e desempenhos, frente à atuação ética, postura profissional e humana. São também repassados conhecimentos e informações pertinentes ao perfil de assistência executado. O objetivo é atender a crescente demanda, em função do aumento do número de diagnóstico de câncer, um desafio de todos os hospitais que assistem pacientes com câncer no Brasil.
A residente em clínica cirúrgica Camila Branco, 25 anos, disse que o Hospital Ophir Loyola é reconhecido pelo melhor programa de residência de cirurgia geral de Belém. “Eu me inscrevi sabendo que a concorrência no HOL é grande e as vagas são poucas. Então, quero absorver o máximo de conhecimento e obter um alto nível de formação profissional”, disse ela.
Qualificação - Bruno Carmona, que coordena a Residência Médica, destacou que um bom profissional deve priorizar a qualificação e prestar uma assistência diferenciada. “Ninguém está doente porque quer. Recebemos pacientes de todas as localidades paraenses, e não podemos deixar que fatores pessoais prejudiquem os nossos usuários. O bom senso é fundamental para perceber que aquela pessoa viajou horas para chegar até aqui e precisa ser bem assistida”, enfatizou.
A enfermeira Bárbara Bastos, 26 anos, percebeu no programa de residência multiprofissional em oncologia a oportunidade de somar conhecimento teórico-prático. “Perdi um familiar para o câncer e entendi a necessidade de profissionais atuantes nos cuidados paliativos no Estado do Maranhão. Vim para Belém em busca de desenvolver as habilidades necessárias para atuação na alta complexidade com pacientes críticos, e levar minha contribuição para meu Estado”, contou Bárbara.
Os hospitais de ensino no cenário nacional apresentam, dentro da área de atuação, uma conjuntura complexa para atendimento assistencial e de educação. Os diferentes perfis regionais, relacionados às condições específicas. Nesse contexto, o HOL busca desenvolver o aspecto físico – com espaço propício ao atendimento; financeiro, mantendo recursos aplicados ao hospital; profissional, para desenvolver trabalho de qualidade, e a permanente parceria entre os governos federal e estadual.