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Escritora Stella Maris participa de um bate-papo com alunos do Panorama XXI

Por Redação - Agência PA (SECOM)
02/06/2015 15h39

Os alunos da Escola Panorama XXI,no  bairro da Cabanagem, receberam a visita da escritora Stella Maris Rezende, na manhã desta terça-feira, 2, durante a realização do Sarau Livro Solidário, coordenado pela Imprensa Oficial em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

A escritora artista plástica, atriz e dramaturga mineira, que tem 45 livros lançados, respondeu as perguntas dos alunos e matou a curiosidade sobre o processo de produção de uma obra literária. Stella destacou a importância do professor na descoberta de talentos dentro do ambiente escolar. Talentos como o aluno Antônio Marcos da Silva, de 11 anos, que mesmo sendo autista inspirou o livro “O menino que gosta de cortar papel”. A arte gráfica do livro foi feita pelo próprio Antônio, que tem como habilidade fazer todo tipo de figura com recortes de papel, principalmente de dinossauros, expostas para os convidados do Sarau.

Segundo as professoras Rejane Reis e Luciana Brito, o autismo não impede que o garoto desenvolva qualquer tipo de atividade em sala de aula, nem atrapalha a interação com os outros alunos. “Tem dias que ele está um pouco mais fechado, mas ele é muito inteligente e participativo na classe”, contou Rejane Reis.

As alunas Gisele Pinheiro e Evily Hamilla Vermonth escreveram uma história de suspense intitulada ‘A floresta maldita’, que foi lida para Stella. A escritora disse que ficou surpresa com o talento dos alunos e ressaltou o poder libertador da escrita e da literatura. “A palavra tem muito poder, é magica e transporta as pessoas para um mundo incrivelmente interessante”, reforçou aos alunos.

Stella Maris adiantou que o livro ‘A menina do mercado central’ vai virar filme em que ela própria atuará como atriz, interpretando um das personagens do romance.
A coordenadora do projeto Sarau Livro Solidário, Carmen Palheta, esclareceu que o evento tem também o objetivo de descobrir talentos entre os alunos que estão participando do projeto. “Nossa intenção é que no final os trabalhos mais representativos expostos pelos alunos sejam chancelados pela Imprensa Oficial e lançados na Feira Pan-Amazônica do Livro no ano que vem. Estamos vendo muita coisa interessante e o resultado é surpreendente”, comentou Carmen Palheta.