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Trabalho preventivo zera registros de homicídio em Icoaraci e Outeiro

Por Redação - Agência PA (SECOM)
08/07/2015 16h26

A área do 10° Batalhão da Polícia Militar, composta pelos bairros Tenoné, Águas Negras, Parque Guajará e Maracacuera e os distritos de Icoaraci e Outeiro, incluindo a ilha de Cotijuba, completou na terça-feira (7) 31 dias sem registrar nenhum assassinato. O último homicídio, ocorrido no Conjunto Eduardo Angelim, bairro Parque Guajará, foi no dia 7 de junho.

Para a PM, o saldo é bastante positivo, sobretudo na comparação com os meses anteriores, quando se registrava uma média de cinco homicídios. Segundo os números do Sistema de Informação da Segurança Pública (Sisp), além da queda no número de homicídios, não foi registrado nenhum roubo a ônibus nos últimos cinco meses.

Para a PM, a queda nos registros é resultado do combate ao tráfico de drogas, visto que a maioria dos homicídios tem relação com o comércio de entorpecentes. O tenente coronel Renato Dumont ressalta a importância do trabalho preventivo para combater a criminalidade na área. “As ações são contínuas para inibir a prática delituosa, principalmente em coletivos, vans e motos. Esse dado representa o compromisso da tropa com a população”, disse.

O churrasqueiro Maycon Moraes foi parado na barreira feita pela PM na noite de terça-feira na Rodovia Augusto Montenegro. Mesmo com pressa para chegar ao compromisso, ele disse não se sentir incomodado com a abordagem. “Isso é o certo. Se eu estivesse portando algo errado, estaria incomodado. Afinal, quem não deve, não teme”,f risou ele, que estava com a vendedora Elaine Vasconcelos. “Esse trabalho é válido para prevenir assaltos. Essas ações devem ser rotineiras para manter a nossa segurança”, disse ela.

Não é a primeira vez que o batalhão apresenta números positivos neste ano. Em abril, a Polícia Militar divulgou balanço que mostrou a queda do índice de criminalidade na região de Icoaraci e Outeiro, no primeiro trimestre.  Os dados mostraram que diminuiu a modalidade de furto em 37%, em comparação a 2014.