Pescado apreendido pela Adepará é doado para comunidades em Marituba e Outeiro
A apreensão de três toneladas de pescado na semana passada, em um estabelecimento irregular em Outeiro, rendeu à população da Grande Belém quilos de peixes em doações. A ação da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) foi realizada sexta-feira, 24, e sábado, 25, da semana passada. As doações são feitas sempre quando uma quantidade de alimento é apreendido e, posteriormente, atestado ao consumo pelos médicos veterinários da Adepará. Tudo feito de imediato, para garantir a qualidade do produto. No caso da apreensão em Outeiro, a distribuição foi feita nos dois dias seguintes.
No município de Marituba, o Instituto Amigo da Comunidade, na travessa Padre Marcos Schawalder, recebeu parte da doação. Em Outeiro mesmo, duas entidades também ganharam pescado. Na Igreja da Paz, na rua Tucuameira, bairro da Fama, a doação foi distribuída para a comunidade ao redor do templo. “Esse trabalho da Adepará é muito importante e querido pelas pessoas que frequentam a igreja ou moram aqui na comunidade. São momentos especiais e esperados”, comentou Gilberto Nascimento, supervisor de área da igreja.
A segunda entidade agraciada com a distribuição em Outeiro foi a Escola Sonho de Um Menino, na rua Santa Luzia, Brasília. Parte do pescado será utilizado na merenda escolar, outra será distribuída entre os funcionários da escola e para as famílias dos alunos. É o que explica a funcionária da escola Elizabeth da Silva. “As pessoas precisam dessas ações. A gente usa parte desses peixes na merenda das crianças e outra a gente distribui entre o pessoal daqui e os pais das crianças. A gente faz um cadastro para eles receberem, porque a Adepará sempre traz os peixes para a gente distribuir”, disse.
Apreensão – Após denúncia, a Adepará na quinta-feira de manhã (23) apreendeu aproximadamente três toneladas de pescado congelado e in natura, parte dele, provavelmente, proveniente do estado do Paraná. Os peixes estavam em um estabelecimento já interditado anteriormente pela agência por falta de estrutura, e que estava funcionando atualmente de forma clandestina. Todo o produto não tinha origem comprovada, mais um motivo para a apreensão.
A ação foi feita em conjunto pela Adepará e as polícias Civil e Militar. A carga foi levada para um frigorífico certificado onde passou pela inspeção de um veterinário da agência. “Separamos por espécies e avaliamos as condições desse peixe, como temperatura, odor, entre outros, para atestar suas condições”, explicou Sumaya Paulino, médica veterinária da Adepará. “Sardinha, rainha, xaréu e dourada foram algumas das espécies encontradas. A fiscalização é a proteção da saúde do consumidor e da economia do Estado”, completou Jefferson Oliveira, gerente do Serviço de Inspeção Animal da Adepará.
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