Fasepa promove encontro com profissionais da socioeducação
A Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) dá continuidade a uma série de agendas para aprimorar os processos de trabalho por meio do diálogo plural e participativo com a comunidade socioeducativa, com a Oficina de Fortalecimento das Fases de Atendimento Socioeducativo, iniciada na terça-feira (4) e que segue até quinta (6), na Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). O evento é destinado inicialmente à equipe do Centro Socioeducativo de Benevides (CSEB).
A iniciativa é da Diretoria de Atendimento Socioeducativo e tem como objetivo colaborar na formação e qualificação de todos os profissionais que atuam nas unidades socioeducativas, a partir da operacionalização de procedimentos técnicos e administrativos em consonância com as diretrizes do Projeto Político-Institucional da Fasepa. A intenção é alcançar um alinhamento de ações que resultarão em uma melhora qualitativa no atendimento aos adolescentes internos.
O presidente da Fasepa, Simão Bastos, destacou a importância deste momento para o aprimoramento técnico dos profissionais que atuam nestes espaços através da sistematização de normas e procedimentos técnicos e administrativos que, segundo ele, “certamente resultarão na elaboração e desenvolvimento de ações que trarão várias melhorias na condução do nosso fazer profissional junto aos adolescentes e familiares. Então nesse sentido, é importante não perder de vista o nosso direcionamento metodológico”, disse.
Somente nos dois primeiros dias de atividade, cerca de 120 servidores colaboraram na discussão de vários temas, de normas de segurança ao atendimento técnico individual do jovem. A expectativa dos organizadores é que todos os profissionais que atuam nas 14 unidades socioeducativas da Fasepa na Grande Belém e no interior do Estado (em Marabá e Santarém) participem desta agenda.
Para a psicóloga Glória Rats, a atividade possibilita que “possamos compreender ainda mais as políticas públicas que permeiam o atendimento socioeducativo, uma vez que elas são complexas e somos regidos por várias leis relacionadas a crianças e adolescentes. Portanto, é necessário que a gente conheça e compreenda estes processos de trabalho para que nós possamos rever e aperfeiçoar a nossa conduta profissional”, ressaltou Glória.