Força-tarefa investiga morte de policial militar em Abaetetuba
A Polícia Militar informa que, por volta das 6h40 desta terça-feira (21), o cabo Livaldo dos Santos Rêgo, 49 anos, foi baleado em frente a sua residência, no bairro Angélica, município de Abaetetuba, região nordeste do Estado. Ele estava de folga, com a esposa, que não foi atingida.
De acordo com testemunhas, dois homens vestidos como operários se aproximaram do policial militar em uma motocicleta e realizaram disparos de arma de fogo, que o atingiram na região das costas e da cabeça. Os criminosos fugiram do local sem levar o armamento da vítima.
O policial foi conduzido para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Abaetetuba, onde não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ele estava há 22 anos na corporação. O Centro Integrado de Psicologia e Assistência Social da Polícia Militar está prestando atendimento aos familiares da vítima
O Comando de Policiamento Regional IX, sediado em Abaetetuba, e o 31º Batalhão da PM, situado no mesmo município, fazem buscas para localizar e prender os responsáveis pelo crime. A Superintendência Regional do Baixo Tocantins da Polícia Civil também atua nas diligências.
Investigações – A Polícia Civil montou uma força-tarefa para investigar a morte do policial. A determinação é do delegado-geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira. A equipe de investigação conta com cerca de 25 policiais civis da Superintendência Regional do Baixo Tocantins, do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) da região; da Delegacia de Homicídios de Abaetetuba e da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), com suporte do serviço de Inteligência do Sistema Penitenciário.
As investigações já estão em andamento sob coordenação dos delegados José Humberto Melo, titular da DPI, e Renata Gurgel, superintendente regional do Baixo Tocantins. A ordem é dar agilidade às investigações e buscar a identificação dos envolvidos no crime.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informa que, de 1° de janeiro a 21 de maio de 2019, 20 policiais militares foram mortos vítimas de crimes com característica de latrocínio e/ ou execução no Pará, além da morte de um Guarda Municipal, totalizando 21 agentes da segurança. As investigações para apurar as mortes estão sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos, da Polícia Civil. Dos 21 casos registrados, 19 estão com autoria presa, morta ou identificada, com mandado de prisão decretado e dois ainda estão em apuração, ou seja, ainda não esclarecidos.