Governo fortalece cultura amazônica com o Museu Paraense do Artesanato durante a COP30
O MAP - mais uma atração de Belém durante a conferência ambiental - vai reunir peças representativas de todo o território paraense no Espaço São José Liberto
O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Mineração e Energia (Sedeme), promove no período de 11 a 21 de novembro o Museu do Artesanato Paraense (MAP), de forma inédita, no Espaço São José Liberto, localizado no bairro do Jurunas, em Belém. O MAP será a oportunidade de mostrar aos visitantes a riqueza criativa produzida por artesãos, que expressam por meio da arte a força da ancestralidade amazônica.

O ambiente escolhido especialmente para o evento, o Espaço São José Liberto, mantido pelo Governo do Pará, por meio da Sedeme, é voltado à comercialização colaborativa do artesanato paraense, com exposição de peças com traços das culturas marajoara e tapajônica, trabalhadas de modo peculiar. São peças icônicas, oriundas de várias regiões do Estado, o que permite a geração de emprego e renda aos artesãos.
Diversidade para o mundo - O MAP foi planejado para atuar como um mostruário da cultura amazônica, valorizando formas de expressão que alcançarão o mundo durante a COP30 (conferência mundial sobre mudanças climáticas).
O Pará é um dos estados com reconhecida diversidade cultural e gastronômica, na qual está incluído o potencial cultural de povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Regiões como o Arquipélago do Marajó poderão ser contempladas no espaço, exibindo a beleza dos grafismos perpetuados em peças de cerâmica inspiradas em civilizações ancestrais.
Do município de Abaetetuba, no nordeste paraense, os visitantes poderão conhecer a versatilidade do miriti - palmeira amazônica utilizada na confecção de brinquedos e objetos decorativos -, além de biojoias produzidas com sementes e materiais naturais, de forma totalmente artesanal.

O MAP reunirá peças representativas de todas as regiões do Pará, selecionadas por uma curadoria única, para que o público compreenda o processo de produção das peças. “A realização do Museu do Artesanato Paraense é uma oportunidade de mostrarmos ao mundo toda a nossa riqueza com a exposição do trabalho manual executado pela nossa gente, que traz consigo memória, história e cultura. Durante este grandioso evento, em que o mundo voltará sua atenção a Belém, a COP30, será o momento para que as pessoas conheçam melhor a força que a nossa cultura carrega e a sua representatividade, além de estarmos construindo um legado de formação, valorização e oportunidades para quem vive do artesanato”, ressaltou Valdo Filho, secretário-adjunto de Assistência Social da Seaster.
Em breve, a programação cultural (que incluirá apresentações musicais regionais e outros eventos) elaborada para o período de 11 a 21 de novembro, das 16h às 22h, no Espaço São José Liberto será divulgada nos canais oficiais da Seaster. Prédio datado de 1749, que já abrigou de convento a presídio, o São José Liberto é formado pelo Polo Joalheiro, o Museu de Gemas do Pará e a Casa do Artesão, além do Jardim da Liberdade, o Coliseu das Artes e a Capela com paredes de pedras.