Hospital da Transamazônica tem certificação de excelência em Terapia Intensiva
Unidade foi destaque no Programa Epimed Governança Clínica em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)
O Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT) foi certificado com o selo de UTI Eficiente. A divulgação da certificação de excelência ocorreu, na quarta-feira (27), e foi concedida pelo Programa Epimed Governança Clínica em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).
O certificado garante à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a classificação de boa eficiência no controle de indicadores e gestão de UTI’s. Unidades de terapia intensiva com estas características contribuem de forma diferenciada para garantir a sustentabilidade e qualidade dos cuidados dos pacientes de alta gravidade e complexidade.
Paula Assis, diretora-executiva do Instituto Acqua, destacou a importância da certificação. “O reconhecimento da UTI do HRPT é fruto do empenho de toda a equipe do hospital da Transamazônica que se dedica diariamente a salvar vidas”, afirmou.
Através do gerenciador de dados, é possível planejar estratégias para a melhoria do atendimento aos pacientes, análise e evolução do quadro clínico, além de outros recursos usados na prevenção de complicações de saúde do usuário. Foi pensando em premiar as melhores unidades, que surgiu o projeto UTI’s Brasileiras.
“Essa certificação chancela o atendimento de qualidade que o hospital oferta a mais de 500 mil
habitantes da região do Xingu. E aumenta a responsabilidade na prestação do serviço. O paciente que procura o hospital sabe que vai entrar precisando de atendimento e vai sair de alta com o problema resolvido”, pontuou o diretor geral do Hospital Regional da Transamazônica, Carlos Vinícius Ribeiro.
A UTI Adulto do Hospital Regional da Transamazônica é referência para quem precisa de atendimento nos nove municípios de cobertura da unidade de saúde que estão localizados na região da Transamazônica, Xingu e todo o sudoeste do Pará. O HRPT é gerenciado pelo Instituto Acqua, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).
De acordo com Simone Moreschi, coordenadora da UTI Adulto, o sistema de gerenciamento de dados auxilia consideravelmente no SAPS3 – indicador desenvolvido para apresentar uma estimativa de mortalidade hospitalar na UTI.
O lançamento dos dados é feito diariamente no sistema. “É excelente para avaliar a gravidade da doença aguda e intervenção na UTI Adulto. O EPimed possibilita a segurança do paciente. É possível identificar e comunicar precocemente as circunstâncias de risco e eventos adversos dos processos assistenciais em linhas de cuidado de paciente intensivo a partir dos planos de melhoria”, explicou a enfermeira responsável pela UTI Adulto do Hospital da Transamazônica.
A avaliação é feita de acordo com as Matrizes de Eficiência que utilizam os parâmetros de Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) e de Taxa de Utilização de Recursos Padronizada (TURP), ambas ajustadas à gravidade do paciente. De acordo com o programa de avaliação, essas unidades desempenham um papel crucial na garantia da qualidade do cuidado aos pacientes graves e complexos.
