Secult apresenta balanço da 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes
Nos últimos oito dias os paraenses viveram um mundo de conhecimento, arte e imaginação promovido por livros, palestras, debates, programação cultural para todas as idades e uma intensa troca de experiências. A 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes encerra neste domingo (1º de setembro), já na expectativa pela 24ª edição.
Antes de encerrar, Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), divulgará o tradicional balanço da Feira e anunciará as novidades para a edição de 2020. Estarão à disposição para entrevistas, Ursula Vidal, secretária de Estado de Cultura do Pará; Júnior Soares, diretor de Cultura da Secult, e Robério Paulo da Silva, representante da Associação Nacional de Livrarias (ANL) e responsável pela interlocução com o mercado editorial.
Há pouco mais de duas décadas iniciava em Belém a bonita trajetória da Feira Pan-Amazônica do Livro, com a intenção de promover a experiência do encontro com a produção literária, com autoras e autores, estimulando o prazer da leitura. Ano a ano a Feira foi ganhando espaço, conquistando frequentadores, consolidando-se como um dos mais simbólicos e aguardados eventos culturais do Estado. Hoje, a Feira Pan-Amazônica do Livro já é reconhecida como o quarto maior evento literário do Brasil e o maior acontecimento do gênero na região Norte.
Em 2019, a Secult assumiu o compromisso de reformulá-la e ampliá-la, com ações que alcançassem as mais diversas regiões do Pará. Assim, a 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes quebrou paradigmas e enfrentou desafios impostos pelo atual cenário econômico, social e ambiental do país, criando novos mecanismos de diálogo e relacionamento para melhor interagir com a rica diversidade sociocultural da população paraense.
Instalada em uma área de mais de 4 mil metros quadrados, a Feira funcionou com 207 estandes e uma programação pautada na valorização da produção literária regional e paraense, que ganhou destaque com a cessão de um estande para a Academia Paraense de Letras e outro, ainda maior, para os Escritores Paraenses, reunindo obras produzidas em diversos municípios do Estado, com lançamentos de livros, recitais de poesia e comercialização das publicações. O Espaço Geek foi destinado a 21 quadrinhistas, ilustradores e artistas visuais independentes, que puderam expor e comercializar seus trabalhos.
O Credlivroque beneficiou profissionais da educação ligados à Seduc (Secretaria de Estado de Educação), com mais de R$ 3 milhões em bônus, consolidando a política pública de valorização do acesso ao conhecimento.