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Defesa Civil e Sedop definem as primeiras ações em Rondon do Pará

Por Redação - Agência PA (SECOM)
23/01/2015 10h00

A equipe da Defesa Civil e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) definiu as primeiras ações a serem desenvolvidas no município de Rondon do Pará, que decretou estado de emergência após o aumento das crateras que se formaram em vários pontos da cidade devido às fortes chuvas que atingem a região sudeste paraense. Ao todo, nove pontos críticos foram apontados pela prefeitura.

A primeira medida será a criação de uma sala de situação que contará com a participação da Defesa Civil, Sedop e das secretarias municipais de Administração, Finanças e Serviço Social, além do apoio técnico da CPRM (Serviço Geológico do Brasil). “Montamos na prefeitura uma sala de situação onde teremos duas reuniões diárias: uma pela manhã e outra pela tarde. Assim, poderemos definir diretrizes e também os pontos que devem ser trabalhados, bem como um planejamento para buscar recursos que auxiliem na solução dos problemas”, ressaltou o capitão da Defesa Civil, William Silva.

A equipe também apontou a necessidade de uma avaliação geológica atualizada para a área. “Esperamos contar com o apoio do CPRM para fazer o levantamento geológico de áreas de risco. Se conseguirmos que eles venham logo para o município, podemos começar o quanto antes a fazer este levantamento sobre a fragilidade geológica do terreno e identificar as áreas de risco, além de entrar com ações preventivas para que situações como estas não ocorram mais”, explica.

Ações

Nesta sexta-feira, 23, o grupo inicia a primeira parte do planejamento previsto com a revisão dos documentos necessários para o pedido de recursos federais que vão auxiliar o município. “Inicialmente nós vamos rever toda a documentação que foi enviada à Brasília para fazer retificações em alguns pontos e alinhar ações em nível assistêncial, que também devem ser desenvolvidas, já que precisaremos expandir a área de isolamento. Até que possamos fazer um estudo de viabilidade do local para um obra definitiva e eficiente só poderemos contar com soluções paliativas”, relata William.

Com o aumento da área de isolamento, outras famílias devem ser remanejadas na Rua Bahia, onde está localizada a cratera que mais preocupa a equipe. “Estamos trabalhando inicialmente com seis famílias. A secretaria de Assistência Social do município entra em campo a partir desta sexta-feira, 23, para encaminhar as providências que garantam o beneficio do aluguel social para estas pessoas”.

Bloqueio

Outra necessidade imediata é o bloqueio da água do sistema de drenagem que passa próximo às crateras para evitar o impacto da erosão, principalmente com a ação das chuvas. “Após a reunião decidimos iniciar imediatamente o bloqueio da rede de drenagem, que está contribuindo com o avanço da erosão. Isso deve ser feito ainda nesta sexta-feira. Com o auxílio da Defesa Civil a equipe técnica vai definir para onde será desviada a rede e também criar mecanismos para que a água pluvial que vai pela superfície não contribua com o processo. Paralelamente, montaremos barreiras fixas nas ruas próximas aos pontos considerados críticos para evitar que o trânsito de veículos não impacte no desgaste do terreno", explica o engenheiro Sérgio Paixão, coordenador de Planejamento e Fiscalização da Sedop.

A equipe da Defesa Civil continuará no município durante o fim de semana para executar e monitorar as primeiras medidas emergenciais.