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Detran mobiliza quase 80 agentes na área das obras de reconstrução da Ponte Moju Cidade

Por Redação - Agência PA (SECOM)
28/04/2015 13h57

O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) integra, há cerca de um ano, a força-tarefa do Governo do Estado que atua, durante 24 horas, no município de Moju, a cerca de 120 km distante de Belém, a fim de minimizar os transtornos causados pelo acidente na Ponte Moju Cidade. Desde a colisão de uma balsa que atingiu um dos pilares da quarta ponte da Alça Viária, que fica sobre o Rio Moju, o Estado determinou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) que atua no entorno das obras de reconstrução da ponte, mobilizando uma grande logística e diversas instituições respónsáveis pelo gerenciamento da situação na área.

As ações visam reduzir os impactos do acidente e garantir o funcionamento de serviços prestados à população e a mobilidade urbana. O Detran mantém no local um ônibus com ar-refrigerado, que serve de base para os agentes de trânsito, equipado com rádios transmissores, computadores e outros equipamentos de apoio.

O trabalho ocorre por meio de ações integradas com servidores da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup); Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa); Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado (Arcon); Polícia Militar (PM) e Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

A instituição desloca para o município quase 80 servidores, todos os meses. “Dividimos a escala em quatro turnos de seis horas, antes eram oito. Nossa missão aqui é planejar e executar ações que tornem o fluxo de veículos mais ágil e organizado”, frisou o coordenador de Operações do departamento, Walmero Costa.

O planejamento do órgão envolve diversas ações operacionais, como a criação de recuos, que são áreas onde não é permitido o tráfego dos veículos que estão à espera da balsa, a fim de tornar o desembarque mais ágil e sem atropelos. “Desta forma, quem está desembarcando tem o acesso facilitado até a PA-252, que liga a cidade de Moju à Alça Viária, de onde pode seguir o seu destino desejado”, explicou o agente.

Costa também ressaltou que, em cada recuo, de um lado e outro do rio, há agentes de trânsito com o apoio de motocicletas. A missão do grupo é manter estas áreas livres e supervisionar os veículos com acesso prioritário às balsas. “Também temos agentes para informar sobre a aproximação das balsas. Eles ficam em permanente comunicação, trocando informações sobre os veículos que precisam de atenção especial, como a chegada de carretas que transportam produtos inflamáveis ou outros com prioridade para embarcar, como ambulâncias e de passageiros, por exemplo”, acrescentou o coordenador de Operações.

Ele informou que “as equipes trabalham, de forma ininterrupta, durante 24 horas por dia, de baixo de sol ou chuva. Há homens posicionados nos recuos e em toda a extensão das filas de espera para o embarque, nas margens do rio e dentro do perímetro urbano da cidade, auxiliando os agentes de trânsito do município. “Nosso objetivo é contribuir para que o cidadão não sinta tanto os transtornos causados pela queda da ponte. Estamos lidando com pessoas, sujeitas à instabilidade de humor, e ocorre, algumas vezes, de um ou outro cidadão ficar um pouco mais exaltado. O importante é relevar, continuar nossa atividade na área e procurar fazer nosso serviço da melhor forma possível”, comentou.

O administrador Luiz Ferreira, funcionário de uma grande empresa instalada na região, utiliza a travessia com muita frequência. “Passo por aqui quase todos os dias e sou testemunha do bom trabalho desses homens. Não tenho nada para criticar, ao contrário, aproveito para parabenizar, pois eles conseguem organizar com maestria o embarque de carretas, caminhões, ônibus e veículos menores, facilitando bastante a nossa passagem por aqui”, enfatizou o usuário.

Walmero Costa destacou que “a relativa tranquilidade em que se encontra a travessia é resultado de um trabalho conjunto entre Detran, Polícia Militar, Arcon, Corpo de Bombeiros e município, sob a coordenação geral do Governo do Estado. A entrada de uma terceira balsa birrampa também ajudou muito, mas a colaboração de todos os cidadãos tem sido fundamental para que o dia a dia, aqui em Moju, transcorra sem atropelos e para que, tanto moradores quanto as pessoas que trabalham e precisam passar por aqui, convivam num ambiente de respeito e harmonia”, ressaltou o coordenador.