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Prêmio Olavo de Lyra Maia reconhece trabalhos acadêmicos em turismo

Por Redação - Agência PA (SECOM)
13/05/2015 18h01

A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) fez a entrega do prêmio “Olavo de Lyra Maia” aos alunos que tiveram os trabalhos de conclusão de cursos de graduação em turismo eleitos vencedores, na terça-feira (12), no Centro Cultural Sesc Boulevard. A premiação tem como objetivo difundir as produções dos acadêmicos de Turismo, que, além de excelência, apresentem aspectos inovadores na elaboração e proposições.

“O prêmio é um momento em que o governo do Estado, por meio da Setur, reconhece a importância desse curso acadêmico que vocês estão concluindo. O Estado tem um desafio muito grande, que é a compreensão do turismo como atividade econômica e a necessidade de empreender negócios no setor”, disse o secretário de Turismo, Adenauer Góes.

O prêmio inclui duas categorias, “Monografia” e “Plano de Negócios e Projeto”. Os autores dos três primeiros colocados em cada uma receberão um certificado de menção honrosa e terão os trabalhos publicados no site da Setur. “Nada mais justo que essa homenagem ao Olavo de Lyra Maia com trabalhos voltados para academia, com as monografias, e para o empreendedorismo, com os planos de negócios”, disse o professor do curso de Turismo da Faculdade Pan-Amazônica (Fapan), Haroldo Tuma.

Os critérios de avaliação dos trabalhos foram: contribuição para a área de conhecimento; relevância do tema; pertinência e adequação teórico-metodológica; clareza e objetividade da apresentação dos resultados; qualidade do texto (organicidade, coerência, clareza, correção gramatical) e observância às normas e padrões de formatação e normalização estabelecidos.

Nascido em 1929, na cidade de Itabaiana (PB), Olavo de Lyra Maia participou, no Rio de Janeiro, da organização do Museu Imperial, da criação da Embratur e da Funarte. No Pará, trabalhou com os governadores Alacid Nunes, Fernando Guilhon e Aluizio da Costa, e foi convidado para ser secretário de Estado de Cultura, Desportos e Turismo.

Posteriormente, fundou a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e o Teatro Waldemar Henrique, além de contribuir para a restauração do Theatro da Paz e do Palacete Bolonha e da construção da primeira metade do Mangueirão. Também foi Lyra Maia quem idealizou e construiu o Centur e outras obras de restauração de Igrejas e monumentos na cidade de Belém.

Entre as publicações dele, destacam-se o livro “Roteiro para um Plano Turístico da Amazônia e do Brasil” e também o prefácio em “Grão-Pará”, de Leandro Tocantins, com gravuras em bico de pena por Tom Maia. “Tive a oportunidade de conhecer o Olavo Maia. Ele era um operário do turismo, 'pau para toda obra', como se diz no jargão popular. Foi destas pessoas que cumpriram no limite das possibilidades a missão que lhe coube neste plano terreno”, concluiu Adenauer Góes.