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Retirada de vesícula é a cirurgia mais procurada por usuários do Iasep

Por Redação - Agência PA (SECOM)
21/06/2018 00h00

A retirada da vesícula biliar (colecistectomia) é uma das cirurgias hospitalares mais realizadas pelos segurados do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep). Cirurgia que dura cerca de uma hora e com bons índices de recuperação, a colecistectomia foi realizada por mais de 400 segurados do Instituto entre os meses de janeiro e maio de 2018.

“De acordo com nossos relatórios, nos cinco primeiro meses do ano, o Iasep autorizou  6.246 cirurgias e procedimentos especiais, de forma eletiva. A cirurgia de catarata é a mais procurada dentre os procedimentos ambulatoriais, mas a retirada de vesícula é a principal cirurgia com internação hospitalar”, explica a coordenadora de Assistência à Saúde do Iasep, Lorena Bandeira. Segundo ela, o Instituto também garantiu outras cirurgias, sem necessidade de autorização, através das unidades de urgência e emergência.

A vesícula biliar é um pequeno órgão que fica localizado logo abaixo do fígado, cuja principal função no corpo é armazenar temporariamente a bile (o líquido produzido pelo fígado que serve para digerir todos os alimentos consumidos). De acordo com a médica Cláudia Hanna Diniz, especialista em medicina baseada em evidências, a retirada de vesícula é uma cirurgia realizada em pouco tempo e não requer materiais especiais (OPME). 

“A inflamação da vesícula ocorre com o acúmulo da bile, juntamente com uma possível infecção bacteriana. Quando diagnosticada corretamente, a cirurgia é simples e a taxa de recuperação é altíssima”, explica a médica, auditora do Iasep. Segundo a especialista, é preciso dar atenção aos sintomas e evitar o agravamento da inflamação. Nem sempre são claros, mas, em geral, o paciente pode apresentar dor forte no lado direito do abdômen, febre, náuseas e Icterícia (amarelamento de tecidos).

“A minha cirurgia foi tranquila, ocorreu tudo bem. Graças a Deus nunca tive nenhum problema com as cirurgias que realizei”, afirma a aposentada Margarida Maria de Souza, 68 anos. Moradora de São Caetano de Odivelas, ela está entre os segurados que recorrem com frequência aos serviços do plano. Além da colecistectomia, Margarida realizou outras nove cirurgias pelo Instituto. “Sempre fui muito bem atendida, tanto pelos médicos como pelos funcionários do plano. Não enfrentei qualquer dificuldade para autorizar os procedimentos”, diz ela. 

Outras cirurgias - De acordo com a coordenadora de Assistência, outros procedimentos comumente utilizados pelos segurados são as cirurgias de hérnia, artroscopia (cirurgia para lesões no joelho), angioplastia e o exame de cateterismo (procedimento que requer internação hospitalar e material especial para a sua realização). Fora do âmbito hospitalar, as cirurgias oftalmológicas são as mais procuradas pelos segurados. “Mas oferecemos também cobertura às cirurgias de alta complexidade, como as neurológicas e os transplantes de órgão”, explica Lorena Bandeira.   

“Realizei o transplante de rim pelo Iasep e hoje faço todo acompanhamento pelo plano”, diz o professor Edlândio de Oliveira, 38 anos. Morador de Santa Isabel, o professor afirma que recebe do plano o completo amparo para a realização do procedimento, que envolveu horas de cirurgia, e também dos exames e consultas regulares exigidas para a qualidade de vida do transplantado.

Serviço: As consultas pelo Iasep são agendadas diretamente nas clínicas disponíveis no Guia Médico (www.iasep.pa.gov.br/servicos). As cirurgias eletivas são autorizadas, de 8h às 15h, em Belém, na avenida Gentil Bittencourt, 2175 (entre 3 de Maio e 14 de Abril), ou nas unidades do interior do estado.  

Colaboração (texto): Crystine Vasconcelos