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Policlínicas chegam ao interior e ampliam atendimento especializado em saúde pública

O modelo eficiente da Policlínica Metropolitana já beneficia moradores fora da capital, incluindo serviço de hemodiálise e atendimento a pessoas com autismo

Por Mozart Lira (SESPA)
30/06/2022 19h45

Policlínica em Capanema: atendimento especializado chegando a todas as regiões Entregues pelo Governo do Pará durante o mês de junho, as policlínicas das regiões de Integração Rio Caeté, com sede em Capanema, e Lago de Tucuruí, no município de Tucuruí, têm uma atuação estratégica para o atendimento de especialidades médicas às populações de suas áreas de abrangência, encaminhadas pelas unidades básicas de Saúde após a primeira consulta em clínica médica. 

As unidades fazem parte de um planejamento adotado pela gestão estadual a fim de assegurar acesso de qualidade a tratamentos médicos em todas as regiões do Pará, a partir do modelo implantado na Policlínica Metropolitana, em Belém, que funciona desde o início de 2020. Atendido por equipes multiprofissionais, o fluxo agiliza as demandas dos hospitais regionais em consultas e diagnósticos. A previsão é que até o final deste ano outras policlínicas estejam funcionando nos municípios de Marabá (Sudeste), Altamira e Santarém (no Oeste) e Breves (no Marajó).Governador Helder Barbalho nas dependências da Policlínica em Tucuruí

“A eficiência da Policlínica Metropolitana na capital tem sido notória. Por isso, concluímos que é uma estratégia que está funcionando muito bem com as duas policlínicas há pouco entregues, e que estão auxiliando a rede de saúde de todo o Pará, em conjunto com os hospitais regionais que já executam os serviços de alta complexidade”, frisa o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho.

O titular da Sespa explica que, devido às dimensões territoriais do Estado, as políticas públicas de saúde visam reduzir grandes deslocamentos para ter acesso a exames e atendimento clínico. “Com as policlínicas, o paciente será atendido com toda a cadeia de exames para o diagnóstico e tratamento”, informa o secretário. 

Tratamento especializado - Conforme o padrão adotado pela unidade de Belém, as policlínicas que estão sendo implantadas no interior contam com atendimento em mais de 36 especialidades médicas, incluindo cardiologia, dermatologia, ginecologia, nefrologia, neurologia, gastroenterologia, oftalmologia e ortopedia, além de atendimento especializado para a recuperação de pacientes com sequelas da Covid-19. 

Além do espaço e de equipamentos para a realização de consultas, as unidades contarão com estrutura para realização de mais de 25 tipos de exames, como eletroencefalograma, eletrocardiograma, ultrassonografia, densitometria, mamografia, raio-x e ressonância magnética. 

Ainda que não sejam unidades com a finalidade de atendimento de emergência ou cirúrgico, as policlínicas têm estrutura para a realização de pequenos procedimentos, como biópsias de colo de útero, de linfonodos, mama, próstata e dermatológicas. As unidades de Tucuruí e Capanema foram entregues também com espaço dedicado ao atendimento de pacientes renais crônicos, com serviço de hemodiálise.Núcleo de Atendimento ao Transtorno do Espectro Autista em Tucuruí

Atenção a pessoas com autismo - As policlínicas que estão sendo implantadas no interior do Estado também contam com Núcleos de Atendimento ao Transtorno do Espectro Autista (Nateas), com ênfase em ações e serviços voltados a pessoas autistas e suas famílias. O Natea da Policlínica do Lago de Tucuruí já está em funcionamento, e o do Rio Caeté ainda será entregue. A mesma estrutura de atendimento funcionará nas futuras policlínicas de Marabá, Altamira, Santarém e Breves. 

Nas policlínicas em funcionamento, os usuários têm acesso aos serviços por meio de encaminhamento das unidades básicas de Saúde (UBSs), via Central de Regulação de cada município, que encaminha à regulação estadual. O pedido é analisado conforme o perfil do usuário, via Sistema de Regulação do SUS (Sisreg).