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Peritos de informática da Polícia Científica colaboram na 9ª Operação Luz da Infância

Equipe analisou 20 dispositivos eletrônicos apreendidos com os suspeitos, entre tablets, pendrives, HDs, disco rígidos e celulares

Por Alexandre Cunha (Pol. Científica)
30/06/2022 12h00

Os peritos criminais da Gerência de Perícia de Informática (GPI), da Polícia Científica do Pará (PCEPA), participaram da 9ª fase da operação “Luz na Infância”, deflagrada na manhã desta quinta-feira (30), dirigida pela Polícia Civil (PC). A ação é coordenada pelo Ministério da Justiça em 13 estados do Brasil, com o objetivo de combater crimes de abuso e exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes, armazenados e compartilhados na internet. 

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Os perito criminais participaram da ação acompanhados de auxiliares técnicos de perícias para análise de dispositivos eletrônicos contendo possível conteúdo de pornografia infantojuvenil. Ao todos, eles analisaram 20 dispositivos eletrônicos apreendidos com os suspeitos, entre tablets, pendrives, HDs, disco rígidos e celulares. 

A relevância do trabalho da perícia criminal foi determinante para a prisão em flagrante de três suspeitos presos pela PC, pois foi constatado extenso conteúdo relacionados a crimes de abuso e exploração sexual infantil nas mídias analisadas. Eles emitiram laudos preliminares que auxiliaram as prisões em flagrante dos suspeitos.

Posteriormente, os peritos criminais da GPI emitirão os laudos definitivos que conterão as informações complementares, como o volume de dados armazenados e compartilhados. “Neste primeiro momento, é só verificado se há este tipo de conteúdo, se há compartilhamento e armazenamento criminoso”, afirmou a perita criminal Verônica Gomes.

“A perícia é indispensável nesse caso. É só através do trabalho dos peritos que conseguimos fazer o exame dos dispositivos e constatar se há armazenamento e compartilhamento deste tipo de conteúdo criminoso, e assim conseguimos prender em flagrante os suspeitos”, afirmou a delegada da Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por Meio Cibernéticos (DCCV), Lua Figueiredo.