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Fiscais agropecuários debatem o Plano Estratégico da Febre Aftosa em evento do MAPA no Amapá

Equipe da Adepará discutiu desafios no setor e participou de mesa redonda

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
24/06/2022 11h47

Fiscais Estaduais Agropecuários (FEAs) da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) participaram em Macapá, na capital do Amapá, do III Fórum Estadual de Vigilância para Febre Aftosa do Estado do Amapá (PNEFA).

A atividade faz parte do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa com o objetivo de aproximar todos os envolvidos da cadeia agroprodutiva e alcançar o status sanitário de área livre da febre aftosa sem vacinação.

As médicas veterinárias da Agência que integram a equipe Gestora do Plano Estratégico Estadual (EGE) participaram na última quinta-feira (23) da mesa redonda “Avanços no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa Nacional (PNEFA) no Bloco II”, que abrange os estados do Amazonas, Amapá, Pará e Roraima.

O evento é promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Conselho de Medicina Veterinária do Amapá (CRMV/AP), Federação da Agricultura e Pecuária do Amapá e Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro) e está sendo realizado no auditório Santana do Sebrae.

Representaram o Pará no encontro do Bloco II, em Macapá, as fiscais estaduais agropecuárias Graziela Oliveira e Márcia Penna. As médicas veterinárias também participaram da 9ª reunião da Comissão de Coordenação dos Grupos de Estado (CCGE), que ocorreu presencialmente no Amapá.

Para a gerente de Defesa Animal da Adepará, Graziela Oliveira, eventos como o que ocorreu em Macapá são importantes para o avanço do PNEFA nos estados que compõem o Bloco II. “Os fóruns são  necessários para discutir sobre a gestão  compartilhada do setor público e privado visando identificar os entraves e buscando estratégias para o avanço  do plano, levando em consideração  as perspectivas e desafios encontrados”, declarou.


PNEFA 

O Programa tem como estratégia principal a manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O PNEFA exige análise dos cenários e esforços das iniciativas públicas e privadas para que, até 2026, a vacinação da Aftosa seja suspensa em todo o país. 

Sanidade

 A vacinação contra febre aftosa e todas as demais ações de defesa agropecuária pretendem evitar a introdução e a disseminação de doenças e, consequentemente, evitar prejuízos para a pecuária. 

Certificação 

O Pará tem comprovado ausência do vírus da febre aftosa no seu território há 18 anos, sendo certificado internacionalmente como livre de febre aftosa com vacinação desde 2018. Entretanto, a manutenção desse status é realizada através da observação das diretrizes da OIE, bem como do PNEFA, as quais são baseadas no sistema de vigilância, que tem como objetivo identificar precocemente qualquer suspeita de reintrodução do vírus, para a contenção imediata, sem demais prejuízos para a economia. Tais ações têm sido executadas pelo Serviço Oficial rotineiramente a fim de salvaguardar o patrimônio pecuário paraense.

Texto: Rosa Cardoso