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'Data Pará' oferece recortes específicos do cenário econômico estadual

Por Carol Menezes (SECOM)
10/06/2022 18h40

Um produto de pesquisa que tem como objetivo dimensionar a conjuntura econômica do Estado, o "Data Pará", uma criação da Coordenadoria de Estudos Econômicos e Análise Conjuntural da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas no Pará (Fapespa), completa um ano de criação. 

"Trata-se de um periódico mensal que se propõe a dimensionar a conjuntura econômica do Estado, então nesse sentido nós colocamos alguns aspectos da economia a serem explorados dentro do estudo: níveis de atividade econômica, emprego formal, comércio, exterior, serviços, atividade agrícola e pecuária, e também exportações", explica Marcelo Chaves, que é coordenador de Estudos Econômocps e Análise Conjuntural da Fapespa.

Em fevereiro desse ano, por exemplo, o Data Pará fez um levantamento do nível de atividade da Economia Brasil x Pará. Em uma análise na margem, o IBC, proxy do PIB calculado Banco Central (Bacen), apontou acréscimo no nível de atividade econômica do Pará de 5,92%. O indicador apresentou melhora na comparação com Jan/2022, quando registrou queda (-4,98%). A atividade econômica no Brasil registrou aumento mais modesto de 0,34%, quando comparado ao mês anterior quando registrou redução (-0,73%). 

Mais recentemente, no início deste mês de junho, uma outra análise, dessa vez sobre o nível de atividade industrial no Pará, revelou comportamento oscilatório, por vezes com sequências de subidas e descidas, no que diz respeito aos níveis de produção física da indústria extrativa a de transformação. Na indústria extrativa no contexto do Estado, em Fev/2022, foi a última alta em três meses, quando registrou 1,5%, enquanto que em Abr/2022 obteve-se nova redução em (-4,9%). Na indústria extrativa nota-se efeito inverso depois do cenário de duas quedas sucessivas, em Abr/2022 o registro de grande variação de 7,4%, portanto uma recomposição.

"O objetivo é dar um panorama geral sobre a economia como um retrato de momento, uma proposta de estudo que seja muito mais ilustrativo, sem textos densos analíticos. A gente explora bastante gráfico, tabelas e procura fazer apenas sínteses textuais de determinadas aspectos de movimentos dos indicadores econômicos", detalha Marcelo.