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Em São Paulo, alunos de escolas públicas estaduais representam o Pará na maior competição de robótica do Brasil

Por Evaldo Júnior (SECOM)
27/05/2022 18h47

Com chapéus no estilo arraial do pavulagem, cinco alunos das Escolas Estaduais Albanízia de Oliveira Lima e Jarbas Passarinho iniciaram o período de preparação para a 4º edição do Festival SESI de Robótica, sediada em São Paulo, capital. Eles formam a única equipe de alunos exclusivamente de escolas públicas da região Norte, na competição nacional.  

Muito maior que toque de pavulagem, os estudantes da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) estão empenhados em levar para casa um troféu da competição, conforme explicou a Karen Souza, aluna da Escola Albanizia de Oliveira Lima. “Somos alunos de escola pública com muito orgulho. Principalmente pelas barreiras que enfrentamos diariamente. É muito bom ter essa representatividade em meio a esse evento. Estamos conhecendo novas culturas, novos pensamentos e novas ideias. E vir para cá trazendo uma possível solução para o nosso transporte hidroviário, trazendo agilidade e economia é muito bom”, finalizou a estudante.  

Conforme adiantou Karen, a equipe “Pavulagem” criou um scanner 3D e um aplicativo com capacidade para reconhecer interiores de veículos e embarcações, e assim otimizar o espaço para o transporte de cargas. A competição reúne as 100 melhores equipes de robótica educacional do país, as quais vão disputar entre si para garantir uma vaga na etapa internacional desse torneio que ocorrerá no mês de agosto, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), pela primeira vez no Brasil.  

A secretária de Estado de Educação, Elieth de Fátima Braga, ressalta que é um momento de comemorar: “nossos alunos estão representando o nosso Estado de forma calorosa, levando a garra do paraense e todo o aprendizado adquirido nas nossas unidades escolas. O Governo do Pará segue investindo em projetos inovadores, levando um futuro cada vez melhor a nossas crianças e adolescentes. Estamos na torcida para essa medalha”, concluiu a titular da pasta.  

Para a Emmyly Stefany o movimento é de aprendizado. “A minha expectativa é a maior possível. Treinamos muito para estar aqui e daremos o nosso melhor. Esse intercâmbio com outros alunos, de outros Estados, também tem seu valor fundamental”, completou. A temática desta edição está relacionada ao transporte e logística, desafiando jovens a repensar um caminho a seguir e descobrir pontes que vão conectar a sociedade ao futuro. Os estudantes precisam elaborar um projeto buscando soluções para problemas do dia a dia da sociedade moderna e, para isso, devem aplicar conceitos de ciência, tecnologia, engenharia arte e matemática (STEAM) durante a criação de projetos de inovação, construção e programação de robôs, os quais deverão completar missões. 

“Estamos com alunos muito dedicados e acreditamos que vamos levar a premiação. Serão três dias de competição. Hoje tivemos apenas o momento para afinar os últimos ajustes, de treino. A competição mesmo começa neste sábado. Viemos com uma novidade, que é o projeto de inovação, que sobre transporte e logística no último dia teremos as premiações. É uma oportunidade única, incrível que esses alunos tem de estarem participando de um evento de tecnologia deste porte, onde reúnem as 100 melhores equipes do Brasil”, enfatizou o professor Rafael Herdy. 

Rafael Herdy

Desde 2019, parte dos cinco estudantes já participa de atividades com robótica e a outra metade também se aproximou desta ciência durante a pandemia da Covid-19. Todos agora são membros do Clube de Robótica do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) Belém, localizado nas instalações da Escola Estadual Cordeiro de Farias, onde eles aprendem na teoria e na prática a desenvolverem novos mecanismos e sistemas automatizados.