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Sejudh e ONU Mulheres discutem projeto que fortalece a governança de mulheres indígenas e quilombolas

Um dos objetivos é facilitar a inclusão e a participação dessas mulheres na formulação de políticas públicas

Por Gerlando Klinger (SEJU)
20/05/2022 12h20

O projeto “Direitos humanos das mulheres indígenas e quilombolas: uma questão de governança!”, implementado em parceria com os Governos dos Estados do Pará e do Maranhão, foi tema de uma reunião entre representantes da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e da ONU Mulheres, que ocorreu nesta sexta-feira (20). Em pauta, a busca da garantia que os processos de governança contribuam para prevenir e eliminar as desigualdades com base em gênero, raça e etnia, além de visibilizar os impactos das mudanças climáticas e do desmatamento na vida de mulheres.

No Pará, o projeto vai ser desenvolvido nas cidades de Santa Luzia (nordeste) e Mocajuba (Baixo Tocantins). A iniciativa pretende facilitar a inclusão e a participação de mulheres indígenas e quilombolas na formulação de políticas públicas, orçamentos e planos de trabalhos para esse público nos âmbitos estaduais e municipais.

Para o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Valber Milhomem, o projeto tem o total apoio da Sejudh na execução. “Nós, que temos pastas que atuam diretamente com as mulheres, além de gerência de quilombolas e indígenas, estamos muito felizes em contribuir com esse projeto que vem engrandecer as políticas públicas estadual em defesa  de grupo de mulheres”, disse.

A analista de programas da ONU Mulheres, Ana Cláudia Pereira expliquou que o projeto, voltado às mulheres indígenas e quilombolas, tem o objetivo também de assegurar autonomia a elas. “São mulheres protagonistas, que desempenham um papel fundamental na defesa, proteção e realização dos direitos humanos e na abordagem dos riscos e impactos das mudanças climáticas”, observou.

Além das duas cidades do Pará a receberem o projeto, Grajaú e Penalva, no Maranhão, também receberão ações do projeto, que foca, entre outros aspectos, na garantia de que os processos de governança contribuam para prevenir e eliminar as desigualdades. É o que explica a consultora da ONU Mulheres, Tacianne Lima. “Faz parte da iniciativa trabalhar com o fortalecimento dos órgãos que atuam com políticas públicas para mulheres indígenas e quilombolas para garantir mais direitos às mulheres”, disse.

O encontro também contou com a presença do diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Sejudh, Diego Mota.