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'Segurança Por Todo o Pará' imprime nova realidade no interior do Estado

O Estado, com as Regiões Integradas de Segurança Pública, encurta distâncias, descentraliza ações, integra e atende demandas específicas

Por Governo do Pará (SECOM)
28/04/2022 20h44

O Pará tem experimentado consecutivas reduções nos índices de criminalidade nos últimos anos, fruto de estratégias, integração e investimentos. Para manter esse bom rendimento, principalmente no interior, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) vem implementando, como política pública, o Projeto “Segurança Por Todo o Pará”, que promove melhorias na atuação do Sistema em todas as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps). Nesta sexta-feira (29), a segunda fase alcança Castanhal, sede da Região Integrada Capim.A 2ª fase do programa, com todos os benefícios já levados a outros municípios, chega a Castanhal

“Nós tivemos em conjunto com todos os órgãos e, através da Segup, coordenando o lançamento do projeto, que aconteceu durante todo o ano de 2021. Nós visitamos as 13 regionais do interior do Estado, cada uma delas com a visita de todos os gestores do Sistema de Segurança Pública. A partir daí nós formamos comitês regionais, ouvindo e também dando a possibilidade de poder integrar, cada vez mais, os órgãos daquela região”, explicou o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.

Os Comitês Integrados de Segurança Pública e Defesa Social (Cispeds) materializam a descentralização da gestão operacional da segurança pública no Estado, proporcionando a análise regionalizada dos problemas. Também representam o estabelecimento de processos de integração dentro do sistema, com mecanismos para desdobramento dos objetivos e estratégias em Segurança Pública e Defesa Social, a partir das realidades regionais.

“Criamos os Cispeds, que é um conselho dos gestores regionais, onde eles podem discutir as ações, fazer operações integradas e, muito mais que isso, nos demandarem de forma integrada, para que a gente possa dar suporte a tudo isso”, enfatizou o titular da Segup.

Metodologia - Em 2021, o projeto percorreu 13 das 15 Regiões Integradas, levando oficinas para a realização de um diagnóstico preliminar sobre a incidência regional de problemas nas áreas temáticas de atuação do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sieds). Participaram das oficinas os principais gestores do Sistema, além dos profissionais de segurança pública de cada região.

“A integração tem sido o principal viés dessa iniciativa, de realmente fomentar e, cada vez mais, integrar os órgãos para que a gente possa fazer essas operações. Tudo que foi discutido na primeira fase, que foi levantado de possibilidade, de necessidade, está sendo agora implementada através de operações integradas”, frisou o secretário.

Ao final das oficinas, um plano tático operacional foi elaborado para uma ação eficaz de combate à criminalidade na região específica, juntamente com a instalação de um Comitê Integrado de Segurança Pública e Defesa Social. Desde fevereiro deste ano, o projeto entrou na fase de operacionalização das ações, que levam em consideração os planos táticos anteriormente preparados.

Reduções e integração - Com o “Segurança Por Todo o Pará”, a Segup, juntamente com os Comitês de cada Risp, busca combater a criminalidade e manter a diminuição dos números de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que reúnem homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, além de outros mais comuns em cada região.

Até o momento, o projeto promove uma nova cultura de integração. “Já está comprovado que, por onde o projeto passou, nós conseguimos resultados. O nosso objetivo é que até o primeiro semestre de 2022 consigamos fazer essas operações nas 13 Risps do Estado, e assim reduzir a criminalidade, e fechar o quarto ano consecutivo com forte redução na criminalidade”, informou o secretário.

Resultados - O projeto já percorreu as Risps do Xingu, Carajás, Tapajós, Araguaia, Marajó Ocidental e Alto Xingu, trazendo resultados significativos em abordagens de transeuntes, prisões, apreensões de armas de fogo e drogas, ações no trânsito e de fiscalização em geral.

Na Risp Tajapós, em três dias de operação, destacam-se cerca de 880 abordagens a transeuntes e 866 a veículos, contabilizando ainda nove prisões; 14 flagrantes lavrados; apreensões de 10 objetos, oito armas e 17 munições, além de quatro veículos recuperados.

Na 10ª Risp, de Carajás, sete dias de operação resultaram em 13 prisões, sendo oito em flagrante, e cinco cumprimentos de mandados judiciais. Também foram apreendidos oito veículos automotores e 83 motocicletas, e duas armas de fogo, e ainda fiscalizados vários estabelecimentos, dos quais cinco receberam notificação para se regularizarem.

Até meados de maio, a operação deve chegar aos municípios de Abaetetuba, sede da 4ª Risp (Tocantins), e Santarém, sede da 12ª Risp (Baixo Amazonas).

Texto: André Macedo - Ascom/Segup